Carolina Brígido

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Um ano após ataques, STF gastará cerca de R$ 5,3 milhões com segurança

Às vésperas do primeiro aniversário dos atos golpistas de 8 de Janeiro, o STF (Supremo Tribunal Federal) planeja gastar cerca de R$ 5,3 milhões com o aperfeiçoamento do sistema de segurança do prédio. Foram abertas licitações no último mês para a compra de itens e a realização de obras com o objetivo de deixar o tribunal e os ministros menos vulneráveis a eventuais novos ataques.

Entre os cinco itens relacionados ao incremento da segurança no Supremo, o mais caro é uma obra de adequação do sistema de detecção, alarme e combate a incêndio. Segundo o edital, o valor máximo a ser gasto com a contratação é de R$ 3.773.658,08.

As inscrições de empresas interessadas foram abertas em 29 de novembro, mas o processo de seleção ainda não foi finalizado.

O STF também pretende gastar até R$ 1.007.685,04 na aquisição de uniformes sociais e operacionais da Polícia Judicial. Entre os itens que devem ser comprados, estão camisas, paletós, calças, gravatas, meias, sapatos, meia-calça feminina, camisetas, bonés, botas e distintivos.

Também está prevista a compra de dois cofres digitais para guardar armas no tribunal. Não foi especificado o valor — consta apenas o critério "menor preço". O edital foi publicado para a seleção de fornecedores interessados na última terça (26).

Outro gasto será com a compra equipamentos e softwares com tecnologia de realidade virtual voltados para a simulação de tiro de armas leves. O valor do edital, que foi publicado no último dia 14, é de até R$ 36.367,98.

Por fim, o STF vai contratar uma empresa para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva em equipamentos de raios-x e pórticos detectores de metais. O valor previsto no edital, divulgado em 17 de novembro, é de até R$ 363.181,45. Esse gasto é feito periodicamente, porque é praxe o tribunal realizar essa manutenção.

Desde os ataques de 8 de janeiro, o STF tem investido na melhoria da segurança dos ministros e do prédio, localizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os editais publicados no último mês refletem essa preocupação.

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