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De olho na segurança, grupos anti-Bolsonaro farão atos pelo país no dia 7
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Enquanto bolsonaristas convocam para manifestações de apoio ao governo no 7 de setembro, grupos anti-Bolsonaro preparam atos para o mesmo dia em todos os estados. O "Grito dos Excluídos", que há 26 anos faz protestos nessa data, esse ano vai se unir ao movimento "Fora, Bolsonaro". A estimativa é de que haja mobilizações em pelo menos 400 cidades. Diante do discurso agressivo dos governistas, serão tomadas precauções com a segurança dos participantes.
"Em todo esse tempo de existência, 'O Grito dos Excluídos' nunca teve problemas com questões de segurança", disse à coluna Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP). "Mas sabemos que nesse dia também haverá manifestações de grupos a favor de Bolsonaro que agem de forma violenta. Por isso estamos tomando todos os devidos cuidados para não cair em provocação".
O fato de os dois grupos políticos marcarem manifestações para o mesmo dia, a princípio, só está causando tensão em São Paulo. O governo estadual anunciou que os bolsonaristas poderão fazer sua mobilização na Avenida Paulista, tradicional cenário de eventos desse tipo, mas os grupos anti-Bolsonaro invocam uma decisão judicial para anunciar que têm amparo legal para se manifestar no local no dia 7. O impasse está criado.
Em Brasília, outra capital onde os apoiadores do governo também pretendem reunir grande número de pessoas, o ato a favor do presidente vai ocorrer pela manhã. A manifestação do "Grito dos Excluídos" e "Fora, Bolsonaro" será realizada à tarde, na Esplanada dos Ministérios.
No Rio, não há problema, já que os críticos do presidente se manifestarão no Centro, enquanto os bolsonaristas farão seu ato em Copacabana.
Raimundo Bonfim diz que os grupos contrários ao presidente vão instalar tendas com máscaras e álcool em gel que ficarão à disposição do público. "Também estamos nos organizando pra manter a segurança", diz o coordenador da CMP.
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