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Chico Alves

REPORTAGEM

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Para Gleisi, consultar militares sobre golpe é um 'equívoco'

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann - Herculano Barreto Filho/UOL
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann Imagem: Herculano Barreto Filho/UOL

Colunista do UOL

07/05/2022 10h00

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A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que não foi informada sobre as movimentações de integrantes do partido que teriam consultado a cúpula militar das Forças Armadas sobre o risco de golpe no processo eleitoral. A informação foi divulgada pela jornalista Andreia Sadi, em seu blog no G1. "Se alguém fez isso, foi um equívoco", disse Gleisi à coluna.

Para a deputada, esse tipo de iniciativa seria inadequada por fugir ao padrão institucional. "Eles (as Forças Armadas) não são uma força política, são uma força de Estado, têm de cumprir a Constituição, defender as instituições", sustenta. "As manifestações devem ser nesse contexto, nem eles e nem nós poderíamos ter dúvidas".

Segundo a notícia publicada por Sadi, assessores militares que trabalharam nos governos de Lula e Dilma Rousseff intensificaram os contatos com generais da ativa para obter sinalização sobre algum plano de intervenção nas eleições. Receberam como resposta que as Forças Armadas não apoiarão "loucuras" de Jair Bolsonaro.