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Senadores querem mensagens suspeitas de Bolsonaro a presidente da Petrobras
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Os senadores Jean Paul Prates (PT-RN), Jaques Wagner (PT-BA) e Zenaide Maia (PROS-RN) encaminharam para o plenário do Senado requerimento para que o ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, repasse informações sobre registros de mensagens trocadas em celulares corporativos e registros audiovisuais de reuniões do Conselho Administrativo da Petrobras. O objetivo é esclarecer afirmação do ex-presidente da empresa Roberto Castello Branco, que em um aplicativo de mensagens disse no sábado: "No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo (referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro)".
Além disso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu à Polícia Federal que os aparelhos sejam apreendidos e periciados.
Trechos do diálogo do ex-presidente da Petrobras sobre a ingerência de Bolsonaro na companhia foram publicados pelo jornalista Samuel Pancher, no portal Metrópoles. Na conversa, Castello Branco diz a Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, que se quisesse "atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade (sic)". Em seguida, fala das mensagens comprometedoras no celular corporativo. "Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras", disse.
Diante dessas informações, os senadores pedem a Schsida esclarecimentos sobre o tempo de preservação de mensagens em celulares corporativos, e-mails e outros instrumentos de comunicação da empresa. Solicitam também cópias dos arquivos de mensagens (inclusive em aplicativos de mensagens), dos aparelhos telefônicos celulares utilizados pelos presidentes da Petrobras desde 2019 e cópias dos registros sonoros, visuais e audiovisuais das reuniões do Conselho Administrativo no mesmo período.
"Todo mundo sabe que o presidente Bolsonaro achaca diariamente a empresa que deveria ajudar a nortear, mas é importante saber exatamente quais crimes ele cometeu ou se realizou ameaças pessoais", diz Jean Paul Prates.
Essa última referência é motivada por matéria da revista Veja, segundo a qual Castello Branco teria dito a pessoas próximas que sofreu pressões "ilegítimas" da parte de Bolsonaro e seus ministros quando estava à frente da Petrobras.
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