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Movimentos sociais vão se reunir para decidir reação a ameaças de Bolsonaro
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Mais de cem entidades que integram o movimento 'Fora Bolsonaro' marcaram reunião para sexta-feira (22) para decidir estratégias de reação às ameaças que o presidente Jair Bolsonaro tem feito ao processo eleitoral brasileiro. Entre as possibilidades que serão colocadas em discussão está a retomada de protestos de rua, como os que aconteceram no ano passado. Integram o movimento entidades como a Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (TST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outras.
"Não podemos naturalizar as declarações de Bolsonaro aos embaixadores", disse à coluna Raimundo Bonfim, coordenador da CMP, que participará da discussão. "É preciso forte reação a uma eventual tentativa de golpe, em defesa de eleições livres e democráticas".
Bonfim defende que as manifestações voltem a ser realizadas por todo o país. E não está sozinho. "Estamos ponderando esse retorno às ruas", diz Rudrigo Rafael Souza, do MTST.
Além dessa possibilidade, serão colocadas outras possibilidades. "Vamos discutir tudo: rua, redes sociais, articulação com outros setores da sociedade civil e vários aspectos", diz o secretário de relações com os movimentos sociais da CUT, Milton Rezende.
Um dos objetivos, para ele, é defender a democracia "dessa política de pânico e medo que Bolsonaro vem construindo".
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