Bolsonaro não participa de cúpula mundial para debater desemprego
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Afastado de todos os principais encontros realizados por organismos internacionais sobre o impacto da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro tampouco participará nesta semana de uma cúpula virtual para tratar do impacto da pandemia no mundo do trabalho.
De acordo com os organizadores do evento, serão pelo menos 54 chefes-de-estado e de governo que falarão durante a cúpula organizada pela OIT. A ausência do brasileiro foi decidida antes dos exames médicos que foi submetido nesta segunda-feira. Ele poderia ter participado com um vídeo gravado e não necessariamente ao vivo.
O evento, na quarta-feira, contará com nomes como Simonetta Sommaruga, presidente da Suíça, Moon Jae-In, presidente da Coreia do Sul ou Aung San Suu Kyi, de Mianmar. Também estarão presentes os presidentes Matamela Cyril Ramaphosa (África do Sul), Michael D. Higgins (Irlanda) e Zoran Milanović (Croácia)
O evento conta com os chefes-de-governo do Canadá, Rússia, Suécia, Portugal, Itália, Espanha e Polônia, entre outros. A alemã Angela Merkel é ainda uma das líderes que confirmou sua presença.
A cúpula ainda conta com uma forte participação de líderes latino-americanos, como Lenín Moreno (Equador), o cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez, o colombiano Iván Duque Márquez, o argentino Alberto Ángel Fernández, e o uruguaio Luis Lacalle Pou.
O encontro, sem Bolsonaro, terá a participação de Sérgio Nobre, presidente da CUT.
Para o dia seguinte ao evento dos líderes mundiais, o governo escalou para discursar o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal.
Os principais chefes da OMS, OMC, Banco Mundial e outras instituições também estarão presentes, além do secretário-geral da ONU.
A coluna revelou mais cedo que Bolsonaro sequer tinha sido convidado para ser um dos palestrantes na abertura da Assembleia Mundial da Saúde, em maio. Agora, ficou de fora de mais um evento. Na ONU, o governo também ficou ausente de uma cúpula sobre o desenvolvimento e a recuperação das economias e, na própria OMS, o país deixou de mandar ministros para determinadas reuniões.
No caso do evento desta semana, o tema tratado é considerado, pelo menos oficialmente, como a prioridade do governo Bolsonaro: salvar empregos.
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