China e Sinovac defendem segurança da vacina da covid-19 testada no Brasil
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Após a suspensão de testes no Brasil, a Sinovac, empresa responsável pela produção de uma das potenciais vacinas contra a covid-19, declara estar "confiante" na segurança de seu produto. O governo da China também defendeu a vacina.
A declaração foi feita nesta terça-feira, horas depois de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidir suspender a realização de testes clínicos da vacina, a Coronavac, parte de um acordo entre o estado de São Paulo e a empresa chinesa.
A justificativa foi a morte de um dos voluntários que tomou o potencial imunizante. O Instituto Butantan afirmou que foi "surpreendido" e o governo de São Paulo disse que "lamenta ter sido informado pela imprensa e não diretamente pela Anvisa". O diretor do instituto, Dimas Covas, afirmou tratar-se de um óbito sem qualquer relação com os testes da vacina.
"Depois de comunicarmos com o parceiro brasileiro do Instituto Butantan, soubemos que o chefe do instituto acreditava que este grave acontecimento adverso não está relacionado com a vacina", disse a empresa chinesa em um comunicado. "A Sinovac continuará a manter contato com o Brasil sobre este assunto", explicou.
"O estudo clínico no Brasil é realizado estritamente de acordo com os requisitos e estamos confiantes na segurança da vacina", completou.
Horas depois, foi o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, quem foi às redes sociais para repetir a versão do Instituto Butantan sobre a inexistência da relação entre a vacina e as complicações em uma das pessoas que participou do teste.
Ele citou uma declaração da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, que também esclareceu que, segundo Instituto Butantan, o incidente ocorrido não tem relação com a vacina.
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