Jamil Chade

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EUA alertam para ataque 'iminente' do Irã; Rússia exige retirada de Israel

O governo dos EUA alerta para o que acredita ser um ataque "iminente" por parte do Irã contra Israel. Fontes na Casa Branca indicaram, nesta terça-feira (1º), que a preparação está sendo realizada e afirmaram que o governo de Joe Biden trabalha para garantir a proteção de seu aliado no Oriente Médio. A inteligência americana teria detectado atividades de lançamento de um míssil balístico.

O governo americano também lançou um alerta ao Irã, apontando que um ataque poderia ter uma resposta "severa" por parte de Washington.

"Estamos apoiando ativamente os preparativos defensivos para defender Israel contra esse ataque", disse a Casa Branca, por meio de um de seus funcionários. "Um ataque militar direto do Irã contra Israel trará graves consequências para o Irã", disse.

No fim de semana, o governo americano voltou a ampliar sua presença militar na região. O porta-aviões Abraham Lincoln já estava na região e agora ganhará reforço. Tropas no Mediterrâneo também estariam sendo deslocadas.

Desde meados do ano, o regime iraniano anunciou que vingaria o assassinato dos líderes do Hamas. Agora, as mortes de Hasan Nasrallah, líder do Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, um dos principais comandantes de sua Força Quds, aumentaram a pressão para que Teerã responda.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o contra-almirante Daniel Hagari, confirmou que os americanos repassaram a informação sobre um possível ataque e o fato de terem "detectado sinais" de que uma ofensiva estava sendo preparada. Segundo ele, até o momento, o exército não detectou nenhuma ameaça aérea do Irã. Mas deixou claro que a resposta de Tel Aviv seria dura.

"O fogo iraniano contra o Estado de Israel terá consequências", disse.

Rússia manda recado para Israel

Já o governo de Vladimir Putin afirmou que Israel precisa retirar "imediatamente" suas tropas do sul do Líbano.

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"A Rússia condena veementemente o ataque ao Líbano e apela às autoridades israelenses para que cessem imediatamente as hostilidades, retirem suas tropas do território libanês e se engajem em uma busca real por formas pacíficas de resolver o conflito no Oriente Médio", disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado.

"Expressamos nossa solidariedade com a liderança e o povo do simpático Líbano, que foi submetido a uma agressão armada", completou.

Há poucos meses, quando Israel atacou o Irã e o regime teocrático ensaiou uma resposta com mais de uma centena de mísseis e drones, o governo americano estabeleceu em silêncio uma rede de aliados. Ela incluiu baterias de mísseis foram instaladas no Iraque, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Arábia Saudita, Jordânia e Israel.

Quatro navios americanos desempenharam um papel central para impedir ataques do Irã, atuando tanto no Mar Vermelho como no Golfo de Aden. Esses mesmos navios passaram pelo Omã, Arábia Saudita e Djibuti.

Na semana passada, o chanceler russo Sergei Lavrov alertou que as iniciativas de Israel têm como objetivo obrigar o Irã a reagir e, assim, "tragar os EUA para uma guerra regional".

Nesta terça-feira, o presidente turco Tayyip Erdogan disse que seu país apoiará o Líbano com todos os seus meios.

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"Nunca deixaremos nossos irmãos libaneses sozinhos nesses dias difíceis e os apoiaremos com todos os nossos meios", disse Erdogan, ao parlamento turco.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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