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Carlos Bolsonaro e o receio na volta ao Brasil: ataques e falha em elevador
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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) viajou aos EUA em dezembro do ano passado e ainda não retornou ao Brasil. Interlocutores do "02" relataram à coluna que ele tem receio com sua segurança agora que o pai, Jair Bolsonaro (PL), deixou a Presidência da República. Carlos agora não conta mais com agentes federais para fazer sua segurança pessoal e teria medo de sofrer algum ataque.
Entre os receios, um episódio é repetido. Em novembro do ano passado, cerca de duas semanas depois da eleição presidencial em que Bolsonaro foi derrotado, dois assessores de Carlos ficaram presos no elevador da Câmara Municipal do Rio entre o nono e o sétimo andar.
Entre os funcionários, a situação gerou uma apreensão de que o ocorrido fosse algo além de um simples defeito do elevador e gerou um burburinho que é repetido.
A Câmara Municipal disse à coluna que o elevador apenas "ficou parado entre dois andares por alguns minutos, e logo voltou a funcionar". A Casa ressaltou que "não houve queda nem pessoas feridas". A coluna tentou falar com o vereador, mas não obteve resposta até a publicação desta nota.
Desde o fim da eleição, quem conviveu com Carlos relata que ele anda apreensivo e tenso. Ele sempre teve uma relação difícil com Michelle Bolsonaro e foi barrado pela madrasta no Palácio do Planalto na semana que antecedeu a eleição de 30 de outubro de 2022.
Depois disso, Carlos, que estava de licença da Câmara Municipal do Rio, retornou à capital fluminense e nem sequer esteve com o pai nos dias seguintes. Apesar de Jair Bolsonaro também estar nos EUA, Carlos não está hospedado com o pai devido aos desentendimentos com a ex-primeira-dama.
A família, porém, está irritada com ele após a publicação de um vídeo de teor golpista que colocou Jair Bolsonaro em meio às investigações após os atos terroristas em 8 de janeiro. Interlocutores da família atribuem a Carlos a publicação do vídeo nas redes de Bolsonaro. Pouco depois, a postagem foi apagada.
Carlos é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa em um procedimento do MP-RJ (Ministério Público do Rio) e está com o sigilo bancário quebrado. Há expectativa de desdobramentos do caso em breve.
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