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MP pede que TCU analise pagamentos para assessores presos de Bolsonaro
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O subprocurador-geral do MP (Ministério Público) junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), Lucas Furtado, pediu à Corte que avalie a legalidade dos pagamentos feitos a Max Guilherme Machado de Moura e Sérgio Rocha Cordeiro, assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que foram presos pela Polícia Federal.
Eles foram alvos da operação Venire, da Polícia Federal, que investiga inserção de dados falsos de vacinação contra covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Max e Cordeiro são dois dos assessores que Bolsonaro tem direito como ex-presidente da República.
Após a coluna revelar que os pagamentos seguiam, Furtado pediu que o TCU avalie "os indícios de irregularidades relacionados à manutenção remuneratória aos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro" e ainda, se constatado, que os pagamentos sejam suspensos. O subprocurador ainda pediu que sua representação seja encaminhada ao MPF e para a Casa Civil da Presidência da República.
A prisão da dupla completa um mês e não há previsão para a soltura e nem perspectiva de que Bolsonaro vá pedir a exoneração dos dois dos cargos que eles possuem na assessoria do ex-presidente. Max possui um salário de cerca de R$ 6,2 mil, Já Cordeiro ganha R$ 13,6 mil como assessor. Na visão de Bolsonaro, exonerá-los seria como prejudicar seus homens de confiança.
Procurado sobre o assunto, o governo Lula não retornou. Em 2018, o TRF-3 autorizou que fossem mantidos os quatro servidores que estavam nomeados na assessoria de Lula no período em que ele foi preso no âmbito da Operação Lava Jato.
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