O bolsonarismo não tem defeito. Ele é o defeito

Na Live UOL desta segunda-feira (11), falei sobre a morte do guarda civil e militante petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR). Ele foi assassinado pelo policial bolsonarista, Jorge Guaranho, que teve a prisão preventiva decretada hoje pela Justiça. Arruda era tesoureiro do PT e festejava seu aniversário de 50 anos com a temática do partido, usando bandeiras e uma foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O caso mostra que a imagem do militante bélico, criada e propagada pelo bolsonarismo, se materializou e revela também a diferença entre as duas forças políticas envolvidas no episódio.

Não se pode negar que incitações à violência fazem parte do histórico petista, com um discurso favorável a quem comete atos contra seus adversários. Mas a diferença fundamental em relação ao bolsonarismo é que este é apenas isso. Sem passado, sem história, sem projetos, não é uma força política com base social que tenha também a incitação à violência como um de seus defeitos. O bolsonarismo é o defeito. Apenas isso e mais nada.

Na edição da Live UOL de hoje falamos também sobre o presidente Jair Bolsonaro, que, na Marcha para Jesus, voltou a dizer que o Brasil enfrenta uma guerra do bem contra o mal; e sobre o ex-presidente Lula, que fez um agradecimento ao ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, preso em maio de 2018 após agredir um manifestante na porta do Instituto Lula, na capital paulista.

Ao lado de Felipe Moura Brasil, debato os principais assuntos do país diariamente, das 17h às 18h, com transmissão ao vivo nos perfis do UOL no YouTube, no Facebook e no Twitter.