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Tratamento festivo a padre Kelmon em ataque de Jefferson é macabro
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Na Live UOL desta segunda-feira (24), falei sobre o clima de festa macabra que tomou conta da rendição do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), no Rio de Janeiro.
Por motivos difíceis de ser compreendidos —além da curiosidade mórbida inerente ao ser humano—, cidadãos comuns saíram de suas casas, na tarde de domingo (23), para transformar em festividade a operação da Polícia Federal que terminou com dois agentes feridos depois de Jefferson ter recebido a equipe com três granadas e 20 tiros de fuzil.
Um dos momentos mais animados para a plateia bizarra foi a chegada do ex-presidenciável padre Kelmon (PTB), que foi ao local com o argumento de ajudar nas negociações e foi muito ovacionado por apoiadores de verde e amarelo. Foi o padre quem entregou à polícia as armas de seu aliado político —condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em 2013.
Roberto Jefferson, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), já estava em prisão domiciliar e descumpriu uma determinação judicial de não usar as redes sociais. O petebista gravou um vídeo ofendendo a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), o que desencadeou a operação do fim de semana.
O ex-parlamentar está detido em um presídio na zona norte do Rio de Janeiro e foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio.
Na Live UOL, falamos também sobre a tentativa de Jair Bolsonaro de se distanciar de Roberto Jefferson; e sobre o passado do ex-deputado, que chegou a fazer sucesso em um programa televisivo dos anos 1980, "O Povo na TV".
Ao lado de Felipe Moura Brasil, debato os principais assuntos do país diariamente, das 17h às 18h, com transmissão ao vivo nos perfis do UOL no YouTube, no Facebook e no Twitter.
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