Com três ministros, MDB vai cobrar de Lula civilidade de Boulos com Nunes
Com três ministros no governo Lula, o MDB está incomodado com a campanha de Guilherme Boulos (PSOL), que ataca o partido e adota um estilo mais agressivo contra Ricardo Nunes (MDB) na eleição para a Prefeitura de São Paulo.
No debate da Band, ontem, Boulos disse que "é de estarrecer" o que "tem de coisa" contra o MDB no país inteiro, além de associar Nunes a esquemas de corrupção da máfia das creches, ao PCC e contratos superfaturados em entrevistas e na propaganda política.
Também desafiou Nunes várias vezes a abrir o seu sigilo bancário insinuando algo, o que foi considerado um "falso moralismo" no partido. O partido foi orientado a recordar o Planalto que discursos como esse deram em Lava Jato e mensalão.
O presidente do MDB, Baleia Rossi, está sendo aconselhado a enviar emissários para o Palácio do Planalto para se queixar de que ele governa junto com o MDB e que, passada a primeira fase da disputa — quando era preciso tirar o risco de Pablo Marçal (PRTB) da frente — agora deve-se voltar ao debate político que priorize as propostas para a cidade. Boulos é apoiado por Lula e tem como vice a petista Marta Suplicy.
O MDB tem Simone Tebet como ministra do Planejamento e Orçamento, Renan Filho como ministro dos Transportes e Jader Barbalho Filho como ministro das Cidades.
Errata:
o conteúdo foi alterado
- Uma versão anterior deste texto informava incorretamente que Jader Barbalho Filho é ministro de Minas e Energia. Na verdade, ele comanda a pasta das Cidades. A informação foi corrigida.
Reportagem
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