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Mulher acusada de homofobia em padaria vai passar por teste de sanidade
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Lidiane Brandão Biezok, acusada de homofobia e injuria racial, vai passar por exame de sanidade mental por determinação da Justiça de São Paulo.
Em novembro, Lidiane, de 45 anos, foi detida pela polícia sob acusação de agredir funcionários e clientes da padaria Dona Deola, na Pompéia, zona oeste de São Paulo.
De acordo com a acusação, Lidiane chegou alterada à padaria e pediu um lanche à atendente afirmando que, se não estivesse bom, o jogaria na sua cara.
Na sequência, segundo o Ministério Público, dizendo que o sanduíche estava um lixo, falou para a atendente "pegar o resto dela" e que ela "deveria ser da zona leste e devia dar para todo mundo lá".
Nesse momento, sempre de acordo com a acusação, clientes se mobilizaram para intervir na situação, mas também foram hostilizados, sendo chamados de "veados". "Aidéticos que só servem para passar doenças."
Um dos clientes foi agredido com tapa no rosto e teve os cabelos puxados. Um outro ouviu que, "além de ser preto, com cabelo de preto, é gay".
Lidiane foi presa em flagrante e denunciada pelo Ministério Público.
A defesa diz que Lidiane sofre de doença mental em estado avançado e que não pode ser responsabilizada pelos seus atos.
Segundo relatório médico apresentado, ela apresenta "comportamento impulsivo e disruptivo marcado por conflitos interpessoais com heteroagressividade, característicos de transtorno de personalidade".
O exame de sanidade mental, determinado pela juíza Carla de Oliveira Pinto Ferrari, ainda não tem data marcada para ser realizado.
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