Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
TJ decide que marca "Deus é Amor" pode ser usada por outras igrejas
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A Igreja Deus é Amor foi derrotada em processo no qual tentava impedir que uma organização dissidente utilizasse a expressão "Deus é Amor" em seu nome.
O Tribunal de Justiça de São Paulo disse que a frase é bíblica e, portanto, de uso comum, não podendo ser apropriada por nenhuma entidade religiosa.
Fundada em 1962 pelo missionário David Miranda, a Deus é Amor queria impedir que a expressão fosse utilizada pela Igreja Pentecostal Deus é Amor Renovada Ministério de São Paulo, criada em fevereiro de 2019 por Reginaldo Gaudêncio, um pastor dissidente.
A Deus é Amor, que possuiu mais de 22 mil templos no Brasil e tem filiais em 136 países, afirmou no processo que Gaudêncio escolheu esse nome com o propósito de confundir os fiéis, atraindo-os para a nova entidade.
"O uso indevido certamente desviou fiéis ou os confundiu a seguirem outra igreja, resultando em prejuízos econômicos", afirmou à Justiça. Além da proibição, a igreja exigia uma indenização de R$ 50 mil.
Na decisão que manteve a sentença de primeira instância, o desembargador Fortes Barbosa, relator do processo, disse que, como entidade religiosa, a Deus é Amor não possui finalidade econômica e que, portanto, não se pode falar em disputa de mercado e concorrência desleal.
"A fé não é um produto", afirmou.
A Deus é Amor, que declara possuir 1,1 milhão de fiéis, ainda pode recorrer da decisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.