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Bolsonarista foragido é alvo de 12 ações de cobrança por dívidas de R$ 5 mi
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O empresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, considerado como foragido pela Polícia Civil de Minas Gerais, é alvo de 12 ações de cobrança na Justiça mineira por dívidas estimadas em mais de R$ 5 milhões. Os valores ainda devem ser atualizados com juros e correção monetária.
O empresário, de 34 anos, é investigado pela suspeita de ter incentivado agressão a repórteres no acampamento golpista em frente ao quartel do Exército em Belo Horizonte.
Ele teve a prisão decretada, mas não foi localizado pela polícia.
As ações de cobrança foram abertas por bancos e instituições financeiras nos anos de 2021 e 2022. São referentes a empréstimos contratados por ele ou pela sua empresa, a E&J Modas Eirelli, mas que não foram pagos nos termos acordados.
Há também cobranças por dívidas nos seus cartões de crédito Em um deles o valor reivindicado é de R$ 37 mil. No outro, de cerca de R$ 438 mil.
Entre os credores estão, por exemplo, o Bradesco, o Santander, o Banco do Brasil e o Itaú.
O Itaú tem a maior ação de cobrança, que tramita na 5ª Vara Cível de Belo Horizonte. O banco cobra R$ 1,5 milhão por um empréstimo contraído em julho de 2021. Há um pedido de arresto dos seus ativos financeiros, ainda não deliberado.
Esdras já foi citado em boa parte das ações, mas não apresentou defesa ou contestou os valores cobrados.
Num dos casos, a sua defesa questionou os juros cobrados.
A coluna não conseguiu localizá-lo.
A suspeita da polícia é que ele teria fugido para os Estados Unidos após o desmonte do acampamento golpista.
As agressões aos jornalistas ocorreram em duas ocasiões. No dia 5 de janeiro, um fotógrafo do jornal "Hoje em Dia" levou chutes e pontapés e teve sua câmera roubada. Ele sofreu uma pancada na cabeça e teve de passar a noite no hospital.
A segunda agressão ocorreu durante a operação de desmonte. Dois repórteres do Band Minas e do jornal "O Tempo" sofreram ferimentos sem gravidade.
Em um vídeo postado nas redes sociais, durante a retirada dos golpistas, Esdras aparece chorando. "Cadê o Exército. Não deixa. Exército ajuda a gente. Não deixa tirar."
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