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Fittipaldi não paga dívida de R$ 691 mil, e Justiça penhora milhas aéreas
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A Justiça paulista penhorou as milhas áreas dos programas de fidelidade do ex-piloto Emerson Fittipaldi.
A decisão foi tomada pelo juiz Paulo Baccarat Filho em um processo no qual o bicampeão mundial de Fórmula 1 é cobrado por uma dívida calculada em cerca de R$ 691 mil, valor que inclui juros, correção monetária e multa.
A dívida refere-se ao aluguel de um imóvel na rua Guaicurus, na Lapa, em São Paulo, onde Fittipaldi possuía uma concessionária de veículos.
O processo foi aberto em 2014, sendo que, dois anos depois, Fittipaldi reconheceu a dívida na Justiça e firmou um acordo pelo qual se comprometeu a quitá-la em um único pagamento, obtendo um desconto de 30%.
Mas o ex-piloto não cumpriu o acordo.
"Infelizmente, o acordo não foi cumprido em razão de fatos alheios a sua vontade", afirmou a defesa de Fittipaldi em petição enviada à Justiça.
No documento, ele afirmou que uma reportagem veiculada pela televisão sobre as suas dificuldades financeiras "acabou gerando uma corrida predatória dos seus credores pelos seus bens", o que teria agravado a situação.
"Não há má-fé, não há dolo", disseram os advogados do ex-piloto. "A crise financeira e os insucessos de alguns negócios levaram a essa trágica situação."
O proprietário do imóvel fez o pedido de penhora das milhas após descobrir, por meio de uma postagem na internet do próprio Fittipaldi, que, apesar da situação financeira trágica, ele havia viajado com a família para Dubai no réveillon.
O objetivo é vender as milhas penhoradas em sites especializados
Fittipaldi, que foi campeão mundial pela Lotus em 1972 e bi em 1974 pela McLaren, ainda pode recorrer da decisão.
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