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Tales Faria

Até agora provável candidato do PT em 2022, Haddad dá lugar a Lula

13.out.2019 - O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) durante ato pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo - Vilmar Bannach/Photopress/Estadão Conteúdo
13.out.2019 - O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) durante ato pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo Imagem: Vilmar Bannach/Photopress/Estadão Conteúdo

Colunista do UOL

08/11/2019 09h04

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O blog perguntou ao ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad qual deve ser o próximo passo do PT após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a obrigatoriedade da prisão de condenados em tribunais de 2ª instância da Justiça.

"A próxima etapa é buscar o reconhecimento pelo STF da parcialidade do juiz Sérgio Moro", respondeu.

Moro comandou a Lava Jato durante as investigações, julgamento e prisão de Lula.

A expectativa é de que, passada a decisão sobre a 2ª instância, o STF agora julgue o habeas corpus em que a defesa do ex-presidente questiona a atuação do ex-juiz e atual ministro da Justiça no caso.

Segundo Haddad, a decisão deve ocorrer ainda este ano.

Em caso de nova vitória, Lula retorna à condição de absolutamente inocente perante a Justiça. Todo o julgamento volta à estaca zero, e não às etapas posteriores à 2ª instância, conforme ocorre agora com a decisão do STF.

O blog, então, perguntou se o ex-presidente, livre da cadeia, passa a ser o candidato do partido a presidente da República em 2022.

O ex-prefeito de São Paulo respondeu: "Aí é com ele. Espero que sim!"

Em outras palavras, o óbvio para um petista: Lula ainda é o candidato preferencial.

Fernando Haddad, que foi o candidato do PT à Presidência da República em 2018, devolve a vaga a Lula.

Com Lula fora da cadeia, o ex-prefeito não aceita nem falar em se candidatar novamente ao comando da capital de São Paulo em 2020.

Perguntado pelo blog se toparia concorrer, ele é peremptório: "Não!"

Ou seja, vale aquilo que disse em sua última entrevista no estúdio UOL/Folha: deve trabalhar pela eleição de Lula em 2022 e torcer para se tornar ministro da Economia.