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De Putin e Biden até Bolsonaro, na guerra Rússia-Ucrânia ninguém tem razão
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Guerras são irracionais. Não há razão que justifique seres humanos matarem seres humanos.
Na Segunda Guerra Mundial, ainda dava para dizer que tinha um louco, o Adolf Hitler, dirigindo uma das maiores potências da época, embora humilhada na Primeira Guerra. E que ele estava avançando e tomando outros países.
O problema agora é que não estamos com um louco só. Estamos em meio a uma guerra em que falta razão aos principais protagonistas e, portanto, sempre haverá risco de que saia daí alguma coisa irracional. Pior: não estamos num momento muito bom da história da humanidade, com líderes que inspirem alguma segurança.
O Vladimir Putin é um presidente autoritário, com fortes pendências ditatoriais e expansionistas, numa Rússia que se sente humilhada pelo fim da União Soviética. O Donald Trump que até pouco tempo dirigiu a maior potência do mundo, é um louco que ainda sonha em voltar ao poder. O nosso Bolsonaro não é lá muito coerente em suas ideias, digamos assim. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, era um comediante e também não parece ser muito bom da cabeça.
Nem o Emanuel Macron, da França, inspira muita confiança, assim como o descabelado primeiro-ministro da Inglaterra, o Boris Johnson. E o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cá pra nós, também tem cometido muitos erros desde que assumiu.
Enfim, nessa guerra, o que dá pra dizer é que ninguém tem razão.
Não tem razão o Zelensky em tentar fazer parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), provocando a Rússia. Se ele entrasse na Otan os países do Ocidente poderiam instalar uma base militar na fronteira com os russos. E, além do mais, a Otan já tem outras ali por perto.
Também não precisava que os Estados Unidos incentivassem a entrada da Ucrânia no bloco. Assim como não está certo o Putin reagir da maneira violenta e agressiva com que está agindo, invadindo a Ucrânia e colocando até a possibilidade de uso de armas nucleares. E não parece muito certo também o presidente do Brasil, no meio de uma confusão dessas, ficar acenando para o Putin da mesma forma que fazia com o Trump.
Não se sabe como isso vai acabar. Mas ainda há esperança de que essa gente não avance na rota da insanidade. E que, por aqui, o Bolsonaro se contenha...
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