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Prisão de Milton Ribeiro reacende movimento por CPI do MEC
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A prisão do ex-ministro Milton Ribeiro deve fortalecer a tese de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar sobre irregularidades no Ministério da Educação.
O ex-ministro foi flagrado em áudio afirmando que dava prioridade ao pagamento de obras e serviços pedidos pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, segundo ele, indicados pelo próprio presidente da República, Jair Bolsonaro.
A CPI esteve prestes a ser instalada já na época em que estourou o escândalo, mas o Palácio do Planalto conseguiu retirar assinaturas. Agora, segundo o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), faltam apenas duas assionaturas para completar as 27 necessárias à instalação da comissão.
A prisão dificulta, e muito, o discurso do presidente de que não houve nenhum caso de corrupção em seu governo. Teve sim, vários casos que ainda não transitaram em julgado, como rachadinhas e desvios na pandemia.
É curioso como vem um caso atrás do outro no governo Bolsonaro. Nem acabamos de sair do caso do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Silveira. Até agora a Polícia Federal não revelou os mandantes do crime. Aí apareceu a brigalhada do presidente contra a Petrobras por causa do aumento dos preços dos combustíveis. Parecia até uma estratégia para tirar os assassinatos na Amazônia das manchetes.
Mas aí aparece essa prisão do ex-ministro, que certamente não agradou ao presidente da República. Afinal, Bolsonaro disse que punha "a cara no fogo" por Milton Ribeiro.
O problema é que os casos criados pelo presidente para abafar outros casos acabam se juntando aos escândalos descobertos contra ele próprio e seus aliados e fica uma encrenca atrás da outra.
Definitivamente este é um governo que não para de gerar problemas.
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