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Thaís Oyama

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

PF apura inserção seguida de retirada de dados em caso envolvendo Bolsonaro

Colunista do UOL

03/05/2023 13h35

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Uma das hipóteses da Polícia Federal em relação ao cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é que houve duas etapas de adulteração: a inserção e a retirada dos dados falsos, segundo apuração da colunista do UOL Thaís Oyama.

A primeira preocupação dele [Bolsonaro], foi dizer que ele não tinha tomado a vacina, não foi dizer que tinha adulterado. Por que ele está preocupado com isso? A hipótese da Polícia Federal é de que houve não só uma adulteração, mas teve duas fases na adulteração: uma inserção e retirada de dados falsos. Ambas seriam ações ilegais".

A hipótese é a de que Jair Bolsonaro teve a informação de que ele havia sido vacinado para entrar nos Estados Unidos, mas teve essa informação retirada quando ele e a equipe dele temiam que, com a vitória do presidente Lula (PT), houvesse a quebra de sigilo decretado sobre o cartão de vacinação. Portanto, ficaria lá registrado que Bolsonaro teria tomado a vacina, coisa que ele faz questão de dizer que não fez".

Com a quebra do sigilo, Bolsonaro ficaria com medo de se passar por "mentiroso".

Essa retirada dessa informação seria por temor de que com a exposição do cartão de vacinação de Bolsonaro, houvesse esse questionamento: 'O senhor disse que não tomou vacina, mas aqui no cartão está dizendo que tomou'".

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