Transporte de urna eletrônica em Campo Grande (MS) não foi irregular
É distorcida a informação de um vídeo que mostra urnas eletrônicas no porta-malas de um carro e diz que seria uma tentativa de fraude por serem transportadas em carro de aplicativo em Campo Grande (MS). O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul) afirma que as urnas estavam sob responsabilidade do presidente da seção eleitoral, e que o transporte não era irregular.
De acordo com a Justiça Eleitoral do MS, as urnas eletrônicas são entregues lacradas pelos cartórios eleitorais aos presidentes das seções na semana que antecede o pleito, junto com os materiais que serão utilizados no dia da votação.
"Conforme a logística adotada pelos cartórios eleitorais de Campo Grande, os presidentes das seções se dirigem aos locais, nos dias e horários determinados pelos cartórios eleitorais e fazem a retirada desse material, ficando estes responsáveis pela guarda de todo o equipamento até o dia das eleições para que, neste dia, faça a devida montagem e organização da seção eleitoral", justifica o TRE-MS.
Ou seja, o transporte das urnas até o local de votação no dia da eleição é responsabilidade dos presidentes das respectivas seções: "Sobre a urna encontrar-se no porta-malas de um veículo de aplicativo, diz respeito apenas ao fato de que este foi o meio de transporte utilizado pelo próprio presidente da seção para cumprir com sua função de cidadão e mesário", explica.
Urnas não funcionam fora do prazo. As urnas são lacradas física e digitalmente e seus sistemas eletrônicos impedem que o equipamento funcione fora do prazo para o qual foi programado, no caso, no dia 2 de outubro a partir das 6h para emissão da zerésima, e a partir das 7h para o início da votação.
Este conteúdo também foi checado por Aos Fatos e Estadão Verifica.
Saiba mais sobre a urna eletrônica e processo eleitoral:
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