É falso que Musk tenha dito que reativará conta de Luciano Hang no Twitter
Elon Musk, bilionário sul-africano e novo dono do Twitter, não disse vai reativar conta do empresário brasileiro Luciano Hang, bloqueada após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). As afirmações falsas atribuídas ao bilionário foram divulgadas por meio de estão em um post viral no Twitter.
O que diz a publicação? A postagem, que circula desde o dia 28 de outubro, e que já conta com 42 mil curtidas, falsamente afirma que Musk "compra a briga com Moraes ao lado de Luciano Hang" após dizer que "a Constituição do Brasil não permite censura" -sugerindo que o banimento do perfil do empresário fosse gesto antidemocrático de Moraes.
"Alexandre de Moraes manda Twitter bloquear contas de Luciano Hang, porém o cabeça de ovo teve uma surpresa nada boa! O novo administrador do Twitter é Elon Musk, que disse que a Constituição do Brasil não permite censura e compra a briga com Moraes ao lado de Luciano Hang", escreveu o perfil no Twitter.
Musk defende liberdade, mas não cita o Brasil. O bilionário completou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões), e é um dos principais defensores da liberdade de expressão na plataforma, mas independente de sua posição, o bilionário não se posicionou sobre o banimento da conta de Luciano Hang.
Musk tem se autodenominado de "absolutista da liberdade de expressão" e critica políticas de moderação do Twitter. Em um post de 27 de outubro aos anunciantes da rede social, Musk disse que a plataforma deve ser "quente e acolhedora para todos".
Apesar de defender a liberdade de expressão, Musk em nenhum momento citou o Brasil quando falou sobre o tema.
Em busca avançada por termos correlatos ao tema no perfil de Musk, não existe menção do bilionário à Constituição do Brasil nem ao ministro Alexandre de Moraes ou a Luciano Hang.
Contexto. Luciano Hang está com o perfil barrado no Twitter por ordem do ministro Alexandre de Moraes desde o dia 25 de agosto, após ser investigado pelo STF por compartilhar mensagens de cunho golpista em um grupo de WhatsApp.
O UOL Confere considera como falso conteúdos que não têm amparo em fatos e podem ser desmentidos de forma objetiva.
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