Henry Sobel, de saída do Brasil, desmente 'doença' que o fez furtar gravata
Rabino afastado da Congregação Israelita Paulista (CIP) há seis anos, Henry Sobel mudou o que era até agora sua versão para o episódio em que se viu envolvido: o furto de gravatas em uma loja de Palm Beach, nos EUA. Em entrevista à jornalista Laura Greenhalgh, do jornal "O Estado de S. Paulo", o religioso disse que foi uma falha moral, e não um desequilíbrio causado pelo uso de medicamentos, que o levou a cometer o delito.
"Não posso mais atribuir o que houve a fatores externos. Para ser e me sentir honesto, admito que cometi um erro", afirmou Sobel ao "Estado". Após a revelação, que o religioso chama de "desabafo", o rabino explica ainda por que resolveu tornar pública a verdade, e apenas agora. "Há seis anos, todos os dias, lido com essa questão. Acho que posso amadurecer. E não deixar acontecer de novo."
Na entrevista, Sobel também se diz magoado por não ter sido o escolhido da congregação para se encontrar com o papa Francisco, na recente visita do Sumo Pontífice ao Brasil. Sinal de perda de sua representatividade, avaliou o religioso.
O rabino revelou ainda à jornalista que pretende trocar o Brasil por Miami - para, segundo ele, "planejar a aposentadoria". As visitas ao Brasil, diz Sobel, que se autodefine um são-paulino apaixonado por futebol, devem acontecer durante a Copa.
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