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Mãe de menina morta no MA passa por cirurgia em Brasília

Do UOL, em Brasília

10/01/2014 12h25Atualizada em 10/01/2014 14h23

A jovem Juliane Carvalho Santos, 22, mãe da menina Ana Clara Santos Sousa, 6, que morreu vítima de queimaduras causadas por um incêndio criminoso em um ônibus ocorrido na última sexta-feira (3) em São Luís, passa por cirurgia no HRAN (Hospital Regional da Asa Norte), em Brasília nesta sexta-feira (10), de acordo com a assessoria de imprensa do hospital. 

Boletim médico divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal na tarde desta sexta informa que Juliane está em estado grave e respira sem ajuda de aparelhos. Ela passou por desbridamento cirúrgico, que é a retirada da pele morta. A assessoria do hospital não deu mais informações.

Juliane teve 40% de seu corpo queimado e foi transferida do Hospital Geral do Estado Tarquínio Lopes Filho, na capital maranhense, para Brasília na noite de quinta-feira (9).

Ela estava com as duas filhas, Ana Clara, 6, e Lorrane Beatriz Santos, de 1 ano e 5 meses, num ônibus atacado por criminosos no bairro Vila Sarney, em São José de Ribamar (região metropolitana de São Luís). Ela e as filhas tentavam sair do ônibus quando criminosos jogaram combustível e elas foram atingidas pelo fogo.
 

Outras vítimas

Nessa quarta-feira (7) Márcio Jonny da Cruz Nunes, 37, outra vítima do ataque a ônibus, foi transferido do Hospital Geral, em São Luís, para o Centro de Referência de Queimados, em Goiânia, em um helicóptero. Nunes teve 70% do corpo queimado e respira com ajuda de aparelhos.

A bebê Lorrane Beatriz Santos, de 1 ano e 5 meses, filha de Juliane, continua internada na enfermaria do Hospital Infantil Estadual Juvêncio Mattos e o estado de saúde dela é estável. A menina teve 20% do corpo queimado, quando teve as pernas e o braço esquerdo atingidos pelo fogo.

A quinta vítima do incêndio, Abyancy Silva Santos, 35, continua internada na enfermaria Clínica Cirúrgica do Hospital Geral do Estado, com quadro de saúde estável. Ela teve o braço queimado, correspondente a 10% da área corporal queimada. Abyancy foi submetida a curativo cirúrgico nesta quinta-feira (9).