Chuva não resolve, e reservatório atinge novo recorde negativo em SP
A forte chuva que atingiu São Paulo na quinta-feira (13) não ajudou a aumentar o nível de água do Sistema Cantareira. Entre ontem e esta sexta-feira (14), o volume de água caiu de 18,8% para 18,7%, registrando o menor nível da história.
Muito calor? Brasileiros dão um jeitinho para se refrescar
O volume de chuva acumulado no sistema desde 1º de fevereiro é de 12,6 mm, enquanto a média histórica para o mês é de 202,6 mm. De ontem para hoje, a pluviometria acumulada foi de 10,6mm. As pancadas de chuva provocaram alagamentos, queda de árvores e uma interrupção no Aeroporto de Congonhas.
Criado em 1974, o Sistema Cantareira abastece 8,1 milhões de pessoas das zonas norte, central e partes das zonas leste e oeste da capital, além de outros dez municípios da Grande São Paulo.
Em janeiro, as chuvas também ficaram bem abaixo da média, em 87,8 milímetros, ante 259,9 milímetros esperados para o período.
Em um mês, com forte calor e tempo seco, o volume de água no sistema baixou mais de seis pontos percentuais. Em 13 de janeiro, o nível de armazenamento era de 25,2%.
Economia de água
No último domingo (9), o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), descartou um racionamento de água no Estado. "Neste momento não haverá racionamento", afirmou.
A Sabesp está oferecendo desconto de 30% na conta dos usuários abastecidos pelo Sistema Cantareira que economizarem pelo menos 20% do consumo médio dos últimos 12 meses: fevereiro de 2013 a janeiro de 2014.
A companhia informou que a economia de água do Sistema Cantareira foi de 500 litros por segundo entre os dias 2 e 9 deste mês, na primeira semana em vigor do incentivo financeiro. "É o suficiente para encher 120 piscinas olímpicas", informou a empresa, em nota enviada à imprensa.
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