Buscas chegam a andares habitados do prédio que desabou em SP
Os homens do Corpo de Bombeiros entraram, nesta sexta-feira (4), no quarto dia de trabalho no local em que desabou, após um incêndio, o edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo. Pela manhã, foi encontrado um armário com roupas, além de outros produtos pessoais e botijões de gás entre os escombros.
Segundo o capitão Marcos Palumbo, o que foi encontrado indica que as buscas chegaram ao local onde poderia haver indícios de pessoas. Por isso, pode-se dizer que as buscas chegaram a andares habitados do prédio.
Com a possibilidade de ter uma pessoa, viva ou morta, encontrada na região, as retroescavadeiras pararam de trabalhar ali e o trabalho voltou a ser manual. Ninguém, no entanto, foi localizado.
“Um armário com roupas, por exemplo, foi encontrado agora. Então, a gente para, verifica se tem a possibilidade de alguma pessoa estar ali naquela região, estar dentro de um bolsão de ar, se ela é sobrevivente, só que só localizaram roupas”, disse o capitão.
Segundo Palumbo, os pertences das pessoas que moravam ali no edifício e que estão sendo encontrados está sendo direcionado a um aterro sanitário.
“Todo esse entulho está separado. E permanecerão lá. Não há possibilidade, por risco e por tempo dos bombeiros, de retirar esse material de lá”, afirmou.
A possibilidade de encontrar alguém com vida quase se esgotou após 48 horas da tragédia. Os bombeiros consideram a possibilidade é remota.
Parte dos desabrigados permanece em frente à igreja de Nossa Senhora do Rosário, no largo do Paissandu. Eles afirmam que fizeram um acordo entre si de que vão ficar no local até que o trabalho dos bombeiros acabe. Assim que acabar, eles devem sair.
No entanto, a assistência social, presente na região, diz que eles devem ir a um centro de assistência localizado ao lado do viaduto Pedroso, próximo ao metrô Vergueiro.
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