Roupas, alimentos e até boneca: como estão os escombros do prédio que desabou em SP
A reportagem do UOL entrou nesta quinta-feira (3) na área principal onde os bombeiros fazem o rescaldo do prédio que desabou na madrugada de terça (1º) no Largo do Paissandu, região central de São Paulo. Retroescavadeiras auxiliam os oficiais a retirarem os entulhos, e cães farejadores ajudam na busca por eventuais sobreviventes. Até agora, os bombeiros trabalham com a possibilidade de haver quatro vítimas sob os escombros: uma mulher, os dois filhos gêmeos dela e um homem.
Nos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, é possível ver roupas, alimentos, outros itens pessoais de moradores e até restos de brinquedos. Após dois dias do incêndio e desabamento, ainda há focos de fumaça.
Os bombeiros trabalham nesta quinta para o resfriamento da área e, com o uso de máquinas, para a retirada de ferragens e pedaços de concreto. No interior do prédio, eles retiram entulhos com as próprias mãos, em busca do que chamam de "clarões". Seriam espaços mais vazios onde poderiam encontrar alguma vítima.
No local, é possível ainda sentir o cheiro da fumaça, mas o calor não é excessivo, com uma temperatura parecida com a do Largo do Paissandu.
Igreja destruída
Pela manhã, o Corpo de Bombeiros divulgou imagens do interior de um prédio e da igreja que ficam ao lado do edifício Wilton Paes de Almeida. No vídeo, um oficial, identificado como cabo Arrais, mostra os destroços que atingiram as outras construções. Ele aponta que, em meio aos entulhos, há um guarda-chuva e roupas.
O cabo ainda mostra uma entrada, feita a partir do prédio vizinho, pela qual os bombeiros têm acesso ao local do desabamento para tentar localizar possíveis vítimas. “É um lugar muito estreito, pequeno, de difícil acesso”, afirma.
Também é possível ver o interior da Igreja Luterana, que ficou “totalmente destruída”, conforme narra o cabo. A igreja está "condenada" e pode ter quedas de estrutura, segundo os bombeiros.
O cabo Arrais ainda mostra a fachada de outro prédio que fica próximo ao local do incidente e sofreu danos com as chamas do edifício que desabou --segundo a corporação, ele pode cair a qualquer momento.
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