Homem se veste de mulher, finge ser a mãe em exame no Detran e é preso
Um homem vestido de mulher foi preso tentando se passar pela mãe durante prova do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), na manhã de hoje, no distrito de Nova Mutum Paraná, em Porto Velho. O mecânico Heitor Márcio Schiave, 43, foi preso em flagrante quando se preparava para fazer baliza em um veículo de uma autoescola. Ele vai responder pelo crime de falsidade ideológica estelionato tentado.
O homem estava vestindo uma saia longa, blusa e bolsa femininas, além de estar maquiado, para fazer os testes. Ele já havia feito a prova teórica e ninguém notou que ele se passava por outra pessoa. Heitor Márcio Schiave é mecânico e possui uma oficina em Porto Velho.
Uma funcionária do Detran desconfiou que ele estava se passando por outra pessoa ao comparar a foto do documento de identidade apresentado pelo homem e acionou a Polícia Militar. Ele estava dentro do carro de uma autoescola já se preparando para fazer a baliza quando recebeu voz de prisão.
O nome da mãe do suspeito não foi divulgado. Ela não estava no local. A polícia localizou a mulher no distrito de Triunfo, em Candeias do Jamari (RO), e ela alegou não saber da tentativa de fraude do exame.
"Ele disse que a mãe estava doente e não poderia ir fazer o teste. Para não perder, o autor teve a ideia de se vestir com roupas da mãe e tentar enganar a banca examinadora", disse um investigador da Polícia Civil, que preferiu não ter a identidade revelada.
Heitor Márcio foi preso em flagrante pelos crimes de falsidade ideológica e estelionato tentado. Ele está preso na Central de Polícia em Porto Velho.
O suspeito aguarda audiência de custódia que será realizada na tarde de hoje, a qual vai ser decidido se a prisão dele vai ser mantida ou se ele responderá pelos crimes em liberdade. Ele é réu primário.
O UOL tentou localizar a defesa do suspeito, mas não conseguiu. A polícia informou que ele não apresentou advogado até agora e deverá ser assistido por defensor público durante a audiência de custódia. A reportagem procurou a oficina do suspeito, mas ninguém atendeu as ligações.
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