Irmã diz que suspeito de jogar botijão pela janela tem problemas mentais
O homem suspeito de jogar um botijão de gás pela janela no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio, ontem, e matar um vendedor de frutas vai responder por homicídio doloso, informou a Polícia Civil do Rio.
De acordo com informações da TV Globo, a irmã e um chefe do pedreiro Venilson da Silva, 33, disseram que ele sofre de problemas mentais e passa por tratamento psicológico. Minutos antes de arremessar o botijão de gás, Silva já havia jogado parte de um fogão, além de outros objetos pela janela. De acordo com depoimentos à polícia, o pedreiro já havia tido surtos semelhantes anteriormente.
A vítima, conhecida na região como "Tronco", era morador do Pavão Pavãozinho, comunidade também localizada no bairro de Copacabana.
"Ele [a vítima] fazia de tudo um pouco. Já trabalhou como pedreiro, já ajudou nas barracas de praia, já fez limpeza em alguns estabelecimentos por aqui e agora estava vendendo frutas. Todo mundo via o quanto ele se esforçava para trabalhar. Algumas pessoas o ajudavam com um café, uma roupa. Era uma pessoa simples e figura conhecida aqui", disse um comerciante que preferiu não ter o nome divulgado.
O botijão de gás foi arremessado na tarde de ontem de um prédio na Rua Aires Saldanha e caiu de uma altura de 40 m. O vendedor de frutas foi atingido na cabeça e morreu no local.
O suspeito foi preso por PMs. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da capital. Os detalhes da ocorrência e a motivação do crime ainda não foram esclarecidos. A Rua Aires Freire precisou ser interditada no momento da ocorrência entre as Ruas Miguel Lemos e Djalma Ulrich, para trabalho de perícia.
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