Irmão do 'Faraó dos Bitcoins' é preso suspeito de tráfico de drogas
A Polícia Civil do Rio prendeu Emerson Acácio da Silva, irmão de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas na noite de ontem, na comunidade do Morubá, em Cabo Frio, na região dos Lagos - cidade que ficou conhecida como "Novo Egito" devido aos esquemas de pirâmide financeiras na região.
Atuando em um ramo diferente do irmão, Emerson foi flagrado vendendo drogas, segundo os policiais militares que fizeram a prisão. Segundo a PM, ele engoliu quatro pedras de crack para tentar se livrar do flagrante, rasgou dinheiro e ainda entrou em luta corporal com os militares.
De acordo com o delegado, Milton Siqueira, Emerson é um velho conhecido da polícia.
"Ele é bem conhecido aqui na delegacia por diversos crimes. Tem o apelido de 'Trakinas'. Chegou a ser detido uma vez, em 2015, mas conseguiu fugir da polícia. Dessa vez, tentou novamente escapar, engoliu as pedras de crack, mas foi contido. Chegou a ser levado para o hospital para fazer uma lavagem, mas acabou sendo trazido para a delegacia logo em seguida", explicou o delegado ao UOL.
Segundo o delegado, foi só na chegada à unidade que a polícia constatou que Emerson é irmão de Glaidson, que foi preso na operação Crypto, da Polícia Federal. Ele possui diversos registros policiais: quatro por tráfico de drogas e outros por porte ilegal de arma de fogo, evasão mediante violência contra a pessoa, dano, motim de presos e lesão corporal.
De acordo com a polícia, Emerson ainda não tem defesa constituída e, por isso, não foi possível um posicionamento sobre a prisão.
Faraó dos Bitcoins
Diferentemente do irmão preso ontem, Glaidson Acácio é acusado de atuar com pirâmide financeira e foi indiciado pela tentativa de homicídio contra o empresário Nilson Alves da Silva, o Nilsinho, que também atua no ramo de investimentos em criptomoedas.
De acordo com a Polícia Civil, a morte de Nilsinho foi encomendada depois que ele espalhou, em janeiro deste ano, que Glaidson seria preso ainda neste ano pela PF - o que ocorreu em agosto. Ele sugeriu que os clientes transferissem os recurso de Glaidson para a empresa dele.
No último dia 26, a Justiça Federal decidiu manter a prisão preventiva de Glaidson. Ele é acusado de gerir um esquema de pirâmide financeira, além de emitir, oferecer e negociar títulos sem registro prévio à autoridade competente, se valendo de declarações falsas de instituições financeiras.
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