Há 15 anos, cratera em obra da Linha Amarela do Metrô de SP deixou 7 mortos
O desmoronamento nas obras da linha 6-Laranja na Marginal Tietê na manhã de hoje não foi o único na cidade São Paulo. Em janeiro de 2007, uma cratera se abriu na construção da linha 4-Amarela, deixando sete mortos.
As obras chamavam atenção do MPE (Ministério Público Estadual) desde dezembro do ano anterior, quando o órgão denunciou que as estruturas do túnel da estação apresentaram "movimentação anômala". O problema havia sido detectado por instrumentos de segurança, mas, ainda assim, a construção do que é hoje a estação Pinheiros continuou.
Uma reunião foi realizada em 11 de janeiro de 2007 com geólogos envolvidos na obra e ficou decidido que as paredes do túnel deveriam ser reforçadas. No entanto, no dia seguinte, uma cratera com 80 metros de diâmetro e 36 metros de profundidade se abriu e "engoliu" um micro-ônibus com sete pessoas que passava pelo local, por volta das 15h.
A região foi interditada em um raio de um quilômetro e pessoas foram aconselhadas a deixarem as casas perto do local do acidente.
Em 2016, 12 técnicos e engenheiros tinham sido acusados como responsáveis pelo acidente, mas a Justiça determinou a absolvição de todos eles. O Ministério Público chegou a recorrer da decisão, que se manteve na segunda instância. Entre os réus da ação penal, cinco eram funcionários do Metrô e nove do consórcio responsável pela obra ou de empresas terceirizadas.
As obras da Linha 4-Amarela do Metrô eram realizadas pelo Consórcio Via Amarela, liderado pela Odebrecht. As empresas OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez também faziam parte do grupo.
Relembre:
*Com informações de Agência Estado
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