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Mulher tenta defender cachorrinha de ataque de capivara e é ferida no Rio

Capivara atacou mulher após ela tentar afastá-la de cachorro no Rio - JC Pereira/AGNews
Capivara atacou mulher após ela tentar afastá-la de cachorro no Rio Imagem: JC Pereira/AGNews

Do UOL, em São Paulo

29/03/2022 18h09Atualizada em 29/03/2022 18h09

Uma mulher foi ferida por uma capivara após tentar defender a sua cadela de estimação de um ataque. O caso aconteceu quando ela passeava na tarde de hoje no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro,

Segundo informações da Agnews, a capivara tentou morder a cadela da mulher. A vítima, identificada apenas como Gisele, está grávida. Ela foi ferida no braço esquerdo e ajudada pela polícia da Lagoa, que fez um torniquete para conter o sangramento.

A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Não há informações sobre o estado de saúde dela, mas um vídeo registrado pela agência mostra que ela estava consciente e conversou com os policiais enquanto aguardava o resgate. A cadela que a acompanhava também está bem e não teve qualquer ferimento aparente.

As capivaras são animais facilmente encontrados em algumas regiões do país, mas não devem ter interação com humanos por serem hospedeiras dos carrapatos-estrela, que transmitem doenças.

Polícia da Lagoa auxiliou mulher com primeiros socorros - JC Pereira/Agnews - JC Pereira/Agnews
Polícia da Lagoa auxiliou mulher com primeiros socorros
Imagem: JC Pereira/Agnews

Em 2021, pelo menos dois casos de ataque do animal foram registrados no Lago Paranoá, em Brasília. O primeiro deles, em fevereiro, contra um empresário que precisou levar 40 pontos enquanto se exercitava no corpo d'água. Além dos pontos, ele precisou tomar vacina antirrábica e antitetânica.

Em setembro do mesmo ano, também no Lago Paranoá, um funcionário do Clube da Aeronáutica de Brasília foi mordido pelo animal. Ele também precisou tomar as duas vacinas para prevenir tétano e raiva.

Nos dois casos, especialistas apontaram a possibilidade dos animais serem fêmeas com filhotes ou estarem com um nível de stress anormal, já que o temperamento dos bichos costuma ser tranquilo e ataques do tipo não são tão comuns.