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Justiça decreta prisão de mulher que atirou no namorado em SP

Do UOL, em São Paulo

07/10/2022 21h57Atualizada em 08/10/2022 00h14

A Justiça de São Paulo decretou a prisão de Daiana Rosa da Silva Luz, 36, mulher que atirou à queima-roupa no namorado Fábio Aurélio Silva, 42, em um condomínio no bairro Cidade Líder, na zona leste de São Paulo. Ela está foragida. O caso aconteceu na manhã de quinta-feira (6).

Segundo a delegada Alexandra de Godoi Pasquallinoto, responsável pela investigação no 66º Distrito Policial (Vale do Aricanduva), Daiana será indiciada por tentativa de homicídio qualificado e emboscada.

O motivo do crime, ainda de acordo com a delegada, foi uma briga por ciúmes. Depois de atirar no namorado, Daiana fugiu e ainda não foi localizada pela Polícia Civil de São Paulo. A reportagem não localizou a defesa da suspeita.

Como está o namorado? Fábio não corre risco de vida. Após o crime, ele foi levado para o Hospital Santa Marcelina, em Itaquera, e depois encaminhado para o hospital São Cristóvão, na Mooca, também na zona leste.

Como foi a dinâmica do crime? "Houve uma discussão no interior do apartamento motivada por ciúmes. O Fábio alega que ela teria recebido uma mensagem e foi no apartamento tirar satisfações", disse Pasquallinoto ao UOL Notícias.

Depois da discussão, segundo a delegada, Fábio decidiu ir embora, mas Daiana não deixou. "Quando ele está esperando o elevador, ela efetua o primeiro disparo. Ele já cai no chão sem reação para defesa. A Daiana tenta atirar, mas a arma trava e ela não consegue destravar. Ela, então, volta para o apartamento e pega uma faca para ameaçar ele", completou.

Alexandra afirma que o casal não morava junto e o apartamento, no Condomínio Reserva do Alto, era apenas de Fábio.

"Fábio foi ouvido no hospital e disse que a arma não é dele, que nunca viu a Daiana com a arma e desconhece a procedência da arma". Segundo ela, nas investigações, será checado se a arma era dele ou dela.

Brigas eram frequentes. Uma vizinha da vítima disse ao UOL Notícias que as discussões entre o casal eram frequentes. "Eles não tinham limite. Podia ser de dia, podia ser de madrugada. Ninguém tinha muito contato com eles por causa disso."

Segundo a moradora, o homem foi socorrido por uma vizinha que é enfermeira. "Ele conseguiu se arrastar até o elevador e pediu por socorro no térreo. Chamamos ela, que fez os primeiros socorros nele, e depois levaram ele para o hospital".