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Fisioterapeuta faz 'dancinha' com recém-nascido no bolso em hospital de SC

Uma fisioterapeuta do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí (SC), foi gravada enquanto dançava com um bebê recém-nascido dentro do bolso de seu jaleco.

O que aconteceu:

Nas imagens, a fisioterapeuta aparece usando o uniforme do hospital. Ela dança e canta uma música viral nas redes sociais, enquanto o bebê está dentro do bolso do jaleco. A mulher e a pessoa responsável pela gravação também dão risadas.

O MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) recebeu uma denúncia para apurar o ocorrido.

Em nota, a unidade de saúde, que é gerida pela iniciativa privada, disse que a mulher já foi identificada e é contratada de uma empresa terceirizada que presta serviços ao hospital — o nome da empresa não foi divulgado. Os demais envolvidos na gravação ainda não foram identificados.

O hospital também ressaltou que "repudia a conduta inapropriada e criminosa" da fisioterapeuta, e afirmou que todas as medidas jurídicas estão sendo tomadas "com o maior rigor possível". Ainda, a instituição destacou que esse episódio representa um "ato isolado", que "não pode manchar a imagem de centenas de profissionais que atuam na unidade e zelam diariamente cuidando dos bebês".

A Secretaria de Saúde de Itajaí informou que solicitará ao hospital detalhes sobre o ocorrido e as medidas que estão sendo tomadas. A Secretaria também disse que, por se tratar de uma instituição estadual e com gestão privada, "não cabe" ao município "o gerenciamento de condutas e avaliação dos profissionais contratados".

A Secretaria Estadual de Saúde alegou que o Hospital Marieta "não faz parte das unidades próprias" de saúde do Estado.

O Crefito (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Santa Catarina) disse repudiar a atitude cometida "por possível profissional fisioterapeuta". O Conselho ressaltou que contato o hospital para apurar o ocorrido, e destacou que, se "comprovado se tratar de profissional fisioterapeuta, ocorrerá a suspensão cautelar do exercício profissional até a conclusão do processo ético disciplinar competente".

"Por cento que uma inconsequente atitude isolada não irá macular a qualidade do serviço prestado pelos mais de 16 mil profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais catarinenses", reforçou o Crefito.

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