'Maníaco do Parque' de Mato Grosso do Sul é preso novamente por estupros
Dois anos após deixar a prisão, o homem conhecido como "Maníaco do Parque" de Campo Grande foi preso novamente por atacar outras mulheres.
O que aconteceu:
José Carlos de Santana Junior voltou a atacar mulheres, desta vez na região central da capital. Ele foi preso na tarde desta segunda-feira (2), durante a Operação Incubus, da Polícia Civil, e preferiu ficar em silêncio ao ser interrogado.
Ele teria vitimado ao menos quatro vítimas recentemente, segundo a delegada Elaine Benicasa. A polícia passou a investigá-lo após uma denúncia de 22 de setembro deste ano.
O preso tem o apelido de "Maníaco do Parque" por atacar mulheres em parques da capital de Mato Grosso do Sul. Ele não tem qualquer relação com Francisco de Assis Pereira, também conhecido como "Maníaco do Parque" e que está detido na Penitenciária de Iaras, interior de São Paulo.
O homem deixou a prisão há dois anos, e passou a cumprir a pena em liberdade em 2021. O "Maníaco do Parque" havia ficado 14 anos em regime fechado.
José Carlos foi condenado a 34 anos de prisão em 2007 por atacar ao menos 10 mulheres no Parque das Nações Indígenas, na capital.
O UOL não conseguiu identificar a defesa de José Carlos. O espaço fica aberto para manifestações.
Como denunciar violência sexual
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos.
O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.
O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
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