Quiosque em que médicos foram assassinados no RJ abre horas após crime
O quiosque em que três médicos foram assassinados nesta madrugada, no Rio de Janeiro, estava aberto no início da tarde de hoje, cerca de 12 horas após o crime.
O que aconteceu
O local, que fica na orla da Barra da Tijuca, recebeu clientes para o almoço. Segundo reportagem do Brasil Urgente, o dono do estabelecimento e os funcionários que trabalhavam na hora do crime já foram ouvidos na delegacia.
Há marcas de tiros em uma das mesas do quiosque. Os clientes frequentam o local junto a jornalistas, que fazem a cobertura do crime.
Em nota enviada às 6h39, a Polícia Civil afirmou que já havia concluído a perícia, realizada por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), mas que realizava outras diligências para sustentar a investigação.
O atentado ocorreu por volta da 1h. Marcos de Andrade Corsato, 62, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Diego Ralf de Souza Bomfim, 35 —este último irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP)— morreram na hora.
A quarta vítima, Daniel Sonnewend Proença, foi levada com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge. A direção do hospital diz que o estado de saúde dele é estável.
As vítimas eram residentes do IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, e dois dos médicos trabalhavam no local.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se foi um crime planejado. O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) também enviou investigadores da Delegacia de Homicídios para acompanhar o caso e auxiliar na apuração.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal vai acompanhar as investigações. A justificativa é que uma das vítimas era irmão e cunhado de parlamentares.
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