Operação Verão é encerrada com 56 mortes e 1.025 presos no litoral de SP
A SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) anunciou nesta segunda-feira (1º) o fim da terceira fase da Operação Verão, realizada no litoral paulista desde dezembro do ano passado. Ao todo, 56 pessoas foram mortas.
O que aconteceu
Operação mirou combate ao tráfico de drogas, segundo a SSP. Desde dezembro, 1.025 pessoas foram presas, 47 adolescentes foram apreendidos e 2,6 toneladas de drogas foram recolhidas. O trabalho resultou na redução de roubos em 25,8% em Santos, São Vicente e Guarujá no primeiro bimestre do ano, quando comparado ao do ano anterior, ainda de acordo com a Secretaria.
Com o fim da ação, efetivo policial na Baixada Santista será ampliado. Ao todo, 341 PMs, entre soldados, cabos e sargentos, passarão a atuar de maneira permanente nas cidades da região. Além disso, há previsão no aumento de policiais civis com a formação de novos agentes ainda em 2024.
Até a última sexta (29), 56 pessoas haviam sido mortas na operação. Dado o grande número de vítimas, o Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) enviou uma representação por improbidade administrativa contra o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
Governo diz que mortes são resultado da "reação violenta dos criminosos". "Todos os casos são rigorosamente investigados pela Polícia Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário", disse a SSP em nota enviada ao UOL.
Estamos iniciando uma nova fase no combate ao crime organizado na Baixada Santista, encerrando a Operação Verão - Fase 3 e entregando para a população da Baixada Santista um grande reforço de efetivo policial permanente. (...) Continuaremos lutando, combatendo o crime e protegendo as pessoas do estado de São Paulo.
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública
Nova fase do combate ao crime organizado na Baixada Santista, com o fim da Operação Verão Fase 3 e reforço de 341 novos policiais atuando de maneira permanente na região. Eles vão compor os batalhões territoriais, BAEP e as companhias de Força Tática. pic.twitter.com/CI4ofyMTkU
-- Guilherme Derrite (@DerriteSP) April 1, 2024
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.