'Pesquisa não substitui eleição', diz Covas após crescimento de Boulos
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), minimizou hoje o crescimento do adversário, Guilherme Boulos (Psol), em pesquisa Datafolha divulgada nesta madrugada. O tucano afirmou que o resultado não muda em nada sua campanha e celebrou estar à frente no levantamento.
"No domingo passado, a diferença era de 13 pontos. Hoje é de 10. Ainda é uma boa diferença para chegar domingo [dia do segundo turno]. Mas pesquisa não substitui eleição. Importante é estar bem no domingo", destacou Bruno Covas em entrevista à Rádio Band News FM.
Na sequência ele prometeu que continuará a fazer a campanha da mesma forma.
"Em nenhum momento mudamos a campanha por conta de pesquisa e não será diferente nesse instante. Vamos focar nos problemas de São Paulo e o que queremos fazer. Pesquisa não muda estratégia de campanha, não muda nossa alegria de entrar em contato com todos cantos", comentou o atual prefeito de São Paulo.
O Datafolha de hoje mostrou crescimento de Guilherme Boulos nas intenções de votos totais - que contemplam brancos, nulos e indecisos -, de 35% para 40%. Covas se manteve com 48%.
Já entre os votos válidos, Boulos oscilou de 42% para 45%, e Covas foi de 58% para 55%. As duas variações ocorreram dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Pandemia
Bruno Covas foi muito perguntado sobre o possível agravamento da pandemia de covid-19 em São Paulo. Ele disse que não está segurando fechamentos de comércios por causa da eleição e negou, mais uma vez, que a capital esteja enfrentando uma segunda onda da doença.
"Não é porque acontece aumento de casos no Brasil que acontece em São Paulo. Na semana passada, mostramos dados em entrevista coletiva que mostram instabilidade em casos e óbitos e aumento de internações. Esse aumento precisa ser considerado pelo aumento de quantidade de pessoas de fora da cidade internadas aqui. A gente tinha media de 13% de pessoas de fora. Agora é de 20%", disse o tucano.
"Em nenhum momento usamos calendário eleitoral para tomar atitudes sobre a pandemia. Tudo que fizemos foi por recomendação da vigilância sanitária", afirmou o prefeito.
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