No 1° ato oficial de campanha, Bolsonaro discursará onde levou facada
Candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL) vai discursar em um carro de som na mesma praça de Juiz de Fora (MG) onde sofreu uma facada na corrida eleitoral de 2018, informou hoje (15) o deputado estadual mineiro Bruno Engler (PL), coordenador do Movimento Direita Minas e aliado do presidente.
O evento será amanhã (16) e servirá como ato de abertura da campanha. O local foi escolhido por ser o lugar onde o presidente alega que "nasceu de novo".
A previsão é que o candidato à reeleição chegará ao aeroclube da cidade às 11h e participará de um encontro com lideranças evangélicas. Na sequência, seguirá em uma motociata para o centro de Juiz de Fora. O destino é a Praça Halfeld, o lugar onde aconteceu a facada. Moradores da região que têm moto estão sendo incentivados a aderir ao evento.
O percurso entre o aeroclube e o centro de Juiz de Fora demanda cerca de uma hora, e a expectativa é que o presidente suba em um carro de som ao meio-dia para o primeiro discurso oficial de campanha. A partir de amanhã, os candidatos estão autorizados a fazer comícios e divulgar material impresso.
"O presidente vem para cá fazer o seu pronunciamento no local exato onde ele sofreu a facada e teve sua campanha de 2018 interrompida. Ele chega ao meio-dia para fazer o seu pronunciamento, iniciando a campanha pela reeleição no local onde ele nasceu de novo", declarou Engler em post nas redes sociais.
Esta é a segunda vez que Bolsonaro volta a Juiz de Fora desde 2018. No mês passado, ele esteve na cidade em evento evangélico cercado de muita segurança. Na ocasião, o presidente esteve na Santa Casa de Misericórdia, unidade de saúde para onde foi levado. Bolsonaro foi recebido pela equipe médica que prestou atendimento e agradeceu pelos cuidados recebidos.
O outro evento previsto para ter a presença do presidente amanhã é a posse de Alexandre de Moraes como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A solenidade está prevista para as 19h, em Brasília, e colocará o presidente diante do ministro ao qual chamou de "canalha" no 7 de setembro do ano passado.
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