Apoiadores de Lula comemoram Datafolha mesmo com diferença menor
Políticos apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usaram as redes sociais para repercutir e comemorar o resultado da pesquisa Datafolha. Divulgada hoje, a nova rodada mostra o petista na liderança para a Presidência da República, mesmo com uma vantagem menor para o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O levantamento, contratado pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo, mostra que a diferença entre os dois passou de 18 pontos percentuais em julho para 15 pontos agora. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O petista tem 47% das intenções de voto, e o atual mandatário tem 32%. Na pesquisa anterior, Lula aparecia com 47% e Bolsonaro com 29%.
Candidato a deputado federal pelo PSOL, Guilherme Boulos comemorou a "indicação de vitória de Lula no primeiro turno com 51% dos votos válidos". Também disse que "o miliciano", em referência a Bolsonaro, "está desesperado".
O senador licenciado Renan Calheiros (MDB-AL), um dos principais apoiadores de Lula, e crítico à candidatura do próprio partido com Simone Tebet para a Presidência da República, destacou que o petista não tem perdido votos. Também ressaltou que a vitória do PT pode ocorrer em primeiro turno.
"As principais pesquisas da semana indicam que o capitão pode ter chegado ao teto, enquanto Lula não perdeu nenhum voto com demagogia eleitoreira", escreveu.
O deputado federal André Janones (Avante), que desistiu da própria candidatura e passou a apoiar Lula, publicou um vídeo com imagens de Lula dançando feliz, montagens e uma música animada. Na legenda, escreveu: "Se tem DataFolha, tem alegria e sorriso no rosto de quem tá do lado certo".
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a pesquisa mostra "o Brasil da esperança voltando". Pelo Twitter, disse que "juntos" vão "construir a maior vitória que esse país já viu".
Flávio Bolsonaro desqualifica pesquisa
Questionado pelo jornal O Globo a respeito do resultado do Datafolha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o instituto deveria se chamar "DataLula".
"Eu apenas ri dessa pesquisa. Deveria mudar de nome para DataLula. Uma empresa do grupo Folha que tem todo o interesse na eleição de Lula para voltar a ter verba de publicidade do governo na casa da centena de milhão de reais por ano. Confio na realidade, não nessa empresa falida", afirmou o filho do presidente.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), apoiadora de Bolsonaro, usou uma imagem de motociata do presidente para minimizar a pesquisa. Segundo a parlamentar, o "DataRUA" e o "DataMoto" mostram que "não tem para ninguém".
"Segundo lugar?? Hum", ironiza.
Oposição ao PT cita rejeição do presidente
A deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP), ex-aliada de Bolsonaro, e que é apoiadora da chamada terceira via - grupo de oposição às candidaturas dos líderes -, destacou a rejeição dos eleitores pelo presidente. A parlamentar citou as medidas consideradas eleitoreiras, e disse que nada adiantou para que o atual presidente virasse o jogo.
"O ogro tem 32% de intenções de voto; 51% de rejeição (DatafFolha). Cuidado com seu celular. O doido ficará ainda mais descontrolado", escreveu no Twitter.
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