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Médico de Bolsonaro: 'Saúde está perfeita. Manchas somem se cuidar da pele'

Jornal Nacional: Jair Bolsonaro (PL) foi o primeiro candidato a presidência a conceder entrevista - Reprodução/TV Globo
Jornal Nacional: Jair Bolsonaro (PL) foi o primeiro candidato a presidência a conceder entrevista Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

31/08/2022 11h55Atualizada em 31/08/2022 18h09

O médico que operou o presidente Jair Bolsonaro (PL) após o atentado à faca de 2018, Antônio Luiz Macedo, afirmou ao jornal O Globo que a saúde do presidente está "perfeita" após questionamentos sobre o aspecto da pele de Bolsonaro surgirem nas redes sociais.

Ao jornal, o médico do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, explicou que a aparição das manchas é comum em pessoas de pele clara.

"As manchas não indicam nada sério. Pelo contrário. Ele está com a saúde perfeita e vem fazendo o acompanhamento médico regular", disse Macedo, associando as manchas à vasodilatação — fenômeno que ocorre quando vasos sanguíneos dilatam em consequência do calor, que, no caso de Bolsonaro, podem ocorrer devido à agenda de presidente e de candidato à reeleição, argumentou.

O destaque de algumas manchas no rosto, evidenciadas na sabatina do Jornal Nacional e no debate eleitoral de domingo, geraram comentários tanto do ponto de vista estético quanto de saúde.

Os com maior repercussão foram feitos por apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que fizeram comparações entre a pele dos dois candidatos.

"Caso ele passe a cuidar melhor da pele, utilizando regularmente o protetor solar e hidratantes, as manchas vão sumir", complementou Antônio Luiz Macedo.

A possibilidade de Bolsonaro ter câncer de pele não surgiu apenas das redes. Em 2019, o próprio presidente disse ter feito exames para monitorar a possível doença, mas a possibilidade foi descartada após o resultado da biópsia.

Lula também teve saúde questionada na campanha. Não foi apenas Bolsonaro quem teve a saúde questionada durante a campanha. Após o debate, Ciro Gomes (PDT) escreveu nas redes que Lula estava "fraco fisicamente e psicologicamente". Depois, apagou a postagem. No dia 21 de agosto, Gustavo Castañon, membro do diretório nacional do PDT, fez um tuíte dizendo que Lula deveria fazer uma avaliação médica para "provar que o câncer na garganta não voltou".

Em resposta, a campanha de Lula afirmou que a voz rouca do ex-presidente tanto na sabatina quanto no debate se deu pela rotina intensa do período eleitoral.