Topo

Oyama: Segurança de Lula teve alarme falso de atirador e usa contra-snipers

Colaboração para o UOL

27/09/2022 10h56Atualizada em 27/09/2022 11h58

Thaís Oyama, colunista do UOL, afirma que a equipe segurança do candidato ao Palácio do Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidou com um alarme falso durante um comício no Largo do Anhangabaú, em São Paulo. A O Radar das Eleições, ela relatou que a equipe de contra-snipers do petista, que monitora possíveis riscos, entrou em alerta após encontrar um buraco em uma janela a 400 metros do evento.

De acordo com Oyama, o local é considerado "arriscado" por ser muito aberto e com muitos prédios. Poderia ser fácil para atiradores atacarem Lula. "Ficam lá o agente da Polícia Federal com fuzil e alguém do lado dele de luneta. O sujeito fica varrendo as imediações para avisar de alguma suspeita. E ele flagrou uma coisa que consideraram de alto risco: uma janela com um buraco redondo, muito bom para colocar um fuzil. Isso acionou o alarme 10 quando o Lula estava próximo de entrar no palco."

A colunista contou que a equipe de segurança que estava no chão foi alertada para verificar o risco. "O pessoal em terra foi acionado para entrar no prédio para averiguar. O que encontraram foi um pacato cidadão que tinha comprado um ar-condicionado. O buraco era para passar a mangueira do ar-condicionado", disse ela.

De acordo com Oyama, a preocupação com a segurança de Lula continua alta. Esses contra-snipers foram utilizados em outros comícios pelo país, como em Curitiba e Porto Alegre.

Oyama: Marqueteiro de Bolsonaro diz que virada será impossível se Lula abrir mais de 10 pontos em 1º turno

Thaís também apresentou apurações sobre a campanha de Jair Bolsonaro (PL). Segundo ela, uma ala está preocupada com a vantagem que Lula pode obter no 1º turno.

"Tem uma turma mais pragmática, com o marqueteiro Duda Lima e o núcleo político, que têm uma visão mais realista. Eles acreditam que Bolsonaro vai para o 2º turno, mas se o Lula abrir mais que 10 pontos, a coisa está praticamente decidida", contou Oyama.

Porém, de acordo com Oyama, se a vantagem for menor, esse núcleo entende que uma estratégia agressiva pode reverter o resultado. "Se Bolsonaro aparecer colado, atrás 4 ou 5 pontos, a partir daí, a eleição é outra. São 5 minutos de TV para cada lado e porrada. Eles vão abandonar o tom ameno que consideram estar usando em relação ao adversário e vão partir para o ataque pesado".

O Radar das Eleições vai ao ar às terças, às 10h.

Onde assistir: ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja O Radar das Eleições na íntegra: