Quatro ex-STF declararam apoio a Lula; um diz que votará em Bolsonaro
Cinco ministros aposentados do STF (Supremo Tribunal Federal) já declaram em quem pretendem votar para presidente nas eleições deste domingo. Destes, quatro demonstraram apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e um, a Jair Bolsonaro (PL).
O último a se manifestar foi Carlos Velloso, que deixou a Corte em 2006. "Diante das ameaças do candidato Bolsonaro contra o sistema eleitoral brasileiro, especialmente contra as urnas eletrônicas, reconhecidas aqui e no exterior como seguras e confiáveis, o que redunda em ameaça ao Estado Democrático de Direito, meu voto no próximo domingo será para o Lula", disse ele em nota.
Antes dele, Celso de Mello, que se aposentou em 2020, também disse que votará no petista, acrescentando que Bolsonaro é "constrangedora figura" e tem "elevado coeficiente de mediocridade".
Nelson Jobim, que deixou a Corte em 2006 e também foi ministro da Defesa em governos petistas, afirmou que votará no ex-presidente ao blog da jornalista Andreia Sadi, da TV Globo.
A eles, se soma Joaquim Barbosa, aposentado em 2014. Ele gravou um vídeo para a campanha de Lula, em que afirma que Bolsonaro "não é um homem sério" e "não tem dignidade para ocupar um cargo dessa relevância".
Divergência
O ex-ministro Marco Aurélio Mello, último a sair da Corte, declarou ao UOL que, em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, votaria pela reeleição do atual presidente.
"Não poderia votar em um candidato, muito embora tenha o feito no passado, que foi condenado em processos-crime quatro vezes, por crime contra a administração pública. Eu estaria traindo minha trajetória como juiz atuante em colegiado", disse hoje durante o UOL News.
No mês passado, ele já havia dito o mesmo ao UOL Entrevista. "Penso que potencializaria o que se mostrou no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista", afirmou.
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