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Alckmin culpa Bolsonaro por violência política, e não crê em golpe: 'Blefe'

Colaboração para o UOL, em São Paulo

29/09/2022 10h25Atualizada em 30/09/2022 01h07

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atribuiu, durante a sabatina Folha/UOL, a recente escalada da violência política ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-governador paulista afirmou que o chefe do Executivo deveria "dar o exemplo" de postura à sociedade. "E não [o exemplo] de divisionismo, o ódio, a violência que acabam estimulando pessoas que cometem atos absurdos", disse.

Apesar do cenário conflituoso pré-eleitoral, Alckmin não acredita que Bolsonaro dê um golpe antidemocrático no Brasil.

"É difícil o perdedor dar golpe né? Eu não acredito muito nisso não, acho que tem muito blefe aí", afirmou. "Também acredito no profissionalismo, na seriedade das Forças Armadas, que são cumpridoras da Constituição, isso é um dado de realidade."

"A democracia no Brasil vem sendo provada e está se mostrando bastante sólida. Eu me orgulho muito de ter sido constituinte em 1988, fizemos uma nova Constituição cidadã, estabelecendo claramente que golpe é crime; é crime atentar contra a Constituição", disse Alckmin.

A deputada Mara Gabrilli (PSDB), vice de Simone Tebet (MDB), foi entrevistada na segunda-feira (26). Ontem, foi a vez de Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador e candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PDT).

Candidato a vice do presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Braga Netto (PL) não confirmou sua participação. Os encontros ocorrem presencialmente, no estúdio do UOL, localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, zona sul da capital paulista.

Assista à íntegra da sabatina com Geraldo Alckmin:

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