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Tocantins: Professora Dorinha (União) derrota Kátia Abreu e será senadora

Professora Dorinha em campanha ao Senado por TO - Divulgação
Professora Dorinha em campanha ao Senado por TO Imagem: Divulgação

Abinoan Santiago

Colaboração para o UOL, em Florianópolis

02/10/2022 19h31Atualizada em 02/10/2022 22h13

No terceiro mandato de deputada federal, Professora Dorinha (União Brasil) será senadora a partir de 2023 após vencer a disputa pelo Tocantins. Ela teve 395.408 votos (50,42%) e conseguiu desbancar Kátia Abreu (PP), que estava no cargo deste 2007 e que tentava o terceiro mandato consecutivo.

Professora Dorinha ainda superou outros nove candidatos que desejavam se juntar à bancada do Tocantins no Senado, que também conta com Irajá Silvestre (PSD) e Eduardo Gomes (PL), hoje licenciado.

A agora senadora eleita contou com um amplo arco de alianças na disputa para além do União Brasil: Cidadania, PSDB, Republicanos, Solidariedade, PTB, PSC e PDT. Por outro lado, ela não teve apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Candidata do governador

Seu principal cabo eleitoral para desbancar Kátia Abreu foi o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que tem alta taxa de aprovação, conforme mostraram as pesquisas Ipec (ex-Ibope) ao longo do período eleitoral no primeiro turno.

A imprensa local do Tocantins ainda contabilizou a adesão de 75 prefeitos à candidatura de Professora Dorinha. O estado tem 139 municípios. A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), decidiu apoiar a reeleição de Kátia Abreu.

Professora Dorinha usou R$ R$ 3.008.915,27 de verba para a campanha, dinheiro totalmente repassado pelo União Brasil — a candidata é presidente estadual da legenda.

Quem é Professora Dorinha

Aos 57 anos, Maria Auxiliadora Seabra Rezende nasceu em Goiânia. Ela se formou em pedagogia pela UFG (Universidade Federal de Goiás) e se tornou secretária de Educação do Tocantins entre 1998 e 2009.

Foi eleita primeira vez deputada federal em 2010, quando obteve 38.233 votos. Se reelegeu em 2014 e depois em 2018.