Leia a íntegra da entrevista de Bolsonaro após o resultado do 1º turno
Em entrevista concedida após a definição de que a disputa presidencial vai para segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou as pesquisas eleitorais e disse que entende o desejo de parte da população por "mudança".
Com 97,99% das urnas apuradas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha 48,01% dos votos e Bolsonaro, 43,56% — diferença de quase 5 milhões de votos.
Leia a íntegra da entrevista concedida por Bolsonaro na noite de domingo
[Jair Bolsonaro]: Eu entendo que tem muito voto que foi pela condição do povo brasileiro, que sentiu o aumento dos produtos, em especial da cesta básica. Entendo que é uma vontade de mudar por parte da população. Mas tem certas mudanças que podem vir para pior. E a gente tentou, durante a campanha, mostrar esse outro lado, mas parece que não atingiu a camada mais importante da sociedade. Então, analisamos, vamos...nós vencemos a mentira no dia de hoje, que estava o Datafolha dando aí 51% a trinta e poucos, então vencemos a mentira.
Temos um segundo tempo pela frente, onde tudo passa a ser igual, o tempo para cada lado passa a ser igual, e nós vamos agora mostrar melhor para a população brasileira, em especial a classe mais afetada, que é consequência da política do "fique em casa, a economia a gente vê depois", é consequência de uma guerra lá fora, de uma crise ideológica também, e tenho certeza que vamos poder melhor mostrar para essa parcela da sociedade que as mudanças que porventura alguns querem podem ser pior, até mesmo a gente mostrando aqui melhor Argentina, o Chile, a Colômbia; a Venezuela já estava em crise antes mesmo da COVID. Então entendo que é por aí o nosso trabalho por ocasião do segundo turno.
[Repórter]: Presidente, o senhor vai procurar a Simone Tebet?
[Repórter]: Sobre o resultado, o senhor continua no que foi divulgado hoje?
[Jair Bolsonaro]: Olha, não vou... vou aguardar o parecer aqui da? das Forças Armadas, que ficaram presentes hoje lá na sala-cofre. Repito: elas foram convidadas a participar, a integrar uma comissão de transparência eleitoral, então isso aí fica a cargo aí do Ministro da Defesa tratar desse assunto.
[Repórter]: Presidente, estamos ao vivo também na Rede Record, qual vai ser a principal mensagem agora do senhor no segundo turno?
[Jair Bolsonaro]: A mensagem é que o Brasil, levando-se em conta grande maioria dos demais países no mundo, é o que melhor se saiu, está se saindo na questão da economia, tá? Talvez mostrar um pouco mais do que foi a pandemia também, né? O Brasil comprou 500 milhões de doses de vacinas para quem? se sentiu no dever de se vacinar. Então nós só temos dados positivos, e acredito, como vai ser um primeiro para o segundo turno bastante elástico, quatro semanas, e não três, como geralmente acontecia, dá para a gente explicar bem à população o que aconteceu.
[Repórter]: Presidente, Minas Gerais deve ser prioridade?
[Repórter]: As pesquisas, Presidente?
[Repórter]: O senhor recebeu já alguma ligação de algum outro candidato que possa declarar apoio para o senhor?
[Jair Bolsonaro]: Já existe... já existe a possibilidade, bastante avançada, de conversar com o governador Zema; no Rio de Janeiro é o do nosso partido, já ligou também, fizemos alguns contatos. Eu não vi ao certo, parece que o PL fez uma bancada de cento e poucos deputados, 101 deputados. Fizemos também senadores. Esse pessoal todo vai ser convidado, né, a conversar conosco para se empenhar durante a campanha. Porque é natural os candidatos se preocuparem muito mais com a campanha deles do que com a presidencial, tá?
E agora a campanha é a nossa. Então entendo que isso vai ajudar a gente a conseguir os votos suficientes para a gente ganhar as eleições.
[Repórter]: Presidente, como o senhor avalia as pesquisas?
[Repórter]: Qual a avaliação do senhor com relação aos números, principalmente do PL, dos partidos ligados à base do senhor?
[Jair Bolsonaro]: Não deu ainda para ter tudo isso na cabeça, tá? Que está faltando a gente se inteirar de mais alguma coisa, mas, pelo que tudo indica, o nosso partido fez 101 deputados, um quinto— um décimo— um quinto da Câmara, é bastante. Um quinto não, 20%, e isso é bastante. É um partido que sai na frente para disputar cargos na mesa o ano que vem, e esse atrativo fará com que se negocie já isso a partir de agora, antes— antes mesmo do segundo turno das eleições. Então temos isso a nosso favor. Então creio que?
[Repórter]: O MDB?
[Jair Bolsonaro]: Creio que— eu creio que a gente vá fazer— Eu creio que a gente vá fazer boas alianças para a gente ganhar as eleições.
[Jair Bolsonaro]: Eu não posso falar em MDB no momento, tá? Eu..
[Repórter]: A gente viu a chegada lá, Presidente, de ex-ministros acabaram sendo eleitos, Ministro Ricardo Salles, Ministra dos Direitos Humanos. O senhor avalia isso como uma atuação do governo que as pessoas reconheceram e acreditaram?
[Jair Bolsonaro]: Eu João sei o nome de todo mundo ainda. O Salles foi eleito, sei disso. A Damares conseguiu o Senado aqui, o Marcos Pontes conseguiu em São Paulo. O Rogério Marinho, no Rio Grande do Norte.
O Mourão, no Rio Grande do Sul. O Seif conseguiu o Senado lá em Santa Catarina. Então, nós crescemos bastante. São pessoas extremamente alinhadas comigo, e vão se empenhar nesses dias que faltam aí antes do segundo turno. Não, a confiança total, confiança total. Até porque, eu acho que se desmoralizou de vez os institutos de pesquisa.
Datafolha estava dando 51 a 30 e poucos. A diferença foi quatro. Então isso tudo ajuda a levar votos para o outro lado. Isso vai deixar de existir. Até porque, eu acho que não vão continuar fazendo pesquisas esse pessoal, não é possível. Então tem tudo— Calma, rapaz, você está... deve ser o cara da Folha falando aí.
[Repórter]: Não, presidente, eu sou do Globo.
[Jair Bolsonaro]: Pior ainda. Espera aí. Não grita aqui, não. Calma, não grita, seja educado. Não grite, seja educado.
[Repórter]: Quem mudou o discurso foi o senhor...
[Jair Bolsonaro]: Vamos lá. Vamos lá. Existe o sentimento... que a vida dele não ficou igual o que estava antes da pandemia, ficou um pouquinho pior. E a tendência é buscar o responsável, tá? E o responsável sempre é o chefe do Executivo. Só que nesse segundo turno, agora, a gente vai mostrar para eles que a mudança que porventura estão buscando, no meu entender, vai ser para pior. Haja vista aí, Argentina, Colômbia, Venezuela.
[Repórter]: No entendimento do senhor, como resultado foi esse mesmo da distância entre o senhor e o outro candidato, a mensagem, com relação, principalmente à economia, o que o senhor precisa passar a partir de agora?
[Jair Bolsonaro]: A economia, nós estamos no terceiro mês com deflação. Notícias que nós temos é que os produtos de cesta básica abaixaram de preço, mas não estão no nível de pré-pandemia. Mostrar para eles isso que está acontecendo. O preço dos combustíveis — gasolina, etanol, está em baixa. Chegou o primeiro navio de óleo diesel da Rússia.
Então, nós estamos mostrando o que está acontecendo. A energia elétrica baixou de preço também. Além do que nós fizemos ao longo de três anos e oito meses com a pandemia no meio. Então são coisas importantíssimas, água para o Nordeste. O Auxílio Brasil de, no mínimo, 600 reais. O Pix, também, que é uma revolução. A queda do número de mortes, de violência, caiu na metade o número de roubo a agências de banco. Tem muita coisa a apresentar, melhor agora, com o tempo igual entre os concorrentes, e também... e também, e também, logicamente que deve ter debate, deve continuar a sabatina, a gente vai continuar participando desses eventos, para a gente convencer as pessoas qual é o melhor lado para eles.
[Repórter]: Amanhã começa uma outra campanha, presidente, o senhor vai olhar os números nos estados? O senhor vai fazer a mesma rota ou tem um plano?
[Jair Bolsonaro]: Não, isso aí... não tinha, não temos plano. O plano começou a ser traçado agora há pouco, então não tem detalhes ainda. Já marquei a primeira reunião em Belo Horizonte.
[Repórter]: Quando, presidente?
[Jair Bolsonaro]: Eu nem achei a namorada para casar, já quer saber o nome da criança, não é? Então a gente vai fazendo. Amanhã fico Brasília, e a partir de terça já existe a possibilidade de sair — existe a possibilidade de sair. Então, a gente vai fazer um bom trabalho até o dia 28.
[Repórter]: Vai a todos os debates, presidente?
[Repórter]: O senhor pretende conversar com os outros dois candidatos que terminaram em terceiro e quarto lugares?
[Jair Bolsonaro]: Existe, sim, da nossa parte, vamos fazer contato a partir de-- Um já foi feito hoje, não é? Vamos fazer contato.
[Repórter]: Quem, presidente?
[Jair Bolsonaro]: Conversamos com? conversamos com o interlocutor do Zema hoje, então?
[Repórter]: Não, mas para presidente?
[Jair Bolsonaro]: A gente vai... Olha, as portas estão abertas para conversar, não é?
[Repórter]: Presidente, o senhor acompanhou a apuração onde e com quem?
[Jair Bolsonaro]: Não, não, isso aí é reservado aqui.
[Repórter]: Presidente, o senhor disse que os institutos de pesquisa estão desmoralizados. E as urnas? O senhor considera que as eleições foram limpas?
[Jair Bolsonaro]: Não, olha só, as pesquisas estão desmoralizadas, então tem o segundo turno, as Forças Armadas participaram, não é? Da transparência eleitoral. Todos são unânimes, não só das Forças Armadas, qualquer lugar do mundo, que esse sistema nosso não é 100% blindado, então sempre existe essa possibilidade de algo anormal acontecer em um sistema totalmente informatizado.
[Jair Bolsonaro]: Olha só. Vamos lá, mais alguma coisa, pessoal?
[Repórter]: Presidente, o senhor ganhou a eleição aqui, a ainistra, ex-ministra acabou se elegendo ao Senado. O senhor acha que o apoio da candidatura do senhor e da Michelle Bolsonaro também, esposa do senhor, ajudou essa eleição?
[Jair Bolsonaro]: Eu fiquei isento para o Senado aqui, não falei Damares nem Flávia em momento nenhum.
[Repórter]: Mas a Michelle foi atuante, não é?
[Jair Bolsonaro]: Manda quem pode, obedece quem tem esposa. Então ela resolveu... Quem indicou a Damares para o Ministério foi a Michelle, ela que deu a ideia. Estava: "Quem vai ser a Ministra da Mulher?". E daí a Michelle apareceu e sugeriu a Damares. E eu já conhecia a Damares há uns 20 anos, o trabalho dela dentro da Câmara, achamos um excelente nome e ela fez um excelente trabalho, e o reflexo desse bom trabalho está na eleição dela aqui.
[Repórter]: A diferença foi muito grande no Nordeste, presidente. Como o senhor vai fazer para...
[Jair Bolsonaro]: A diferença para o Nordeste, levando-se em conta o resultado de 2018, primeiro turno, nós tivemos uma votação melhor do que 2018, e nós caímos no Sudeste, Sul— Sudeste não, Minas, Rio? e Minas Gerais. Então, esse? essa votação perdida é que a gente vai buscar recuperar nesses três estados, que são os maiores colégios eleitorais do Brasil.
[Repórter]: O senhor tem alguma preocupação dos estados?
[Repórter]: Abstenção também, abstenção ficou em mais de 30 milhões de votos entre abstenção, brancos?
[Repórter]: Dos estados que não vão ter segundo turno, tem vários estados que têm governadores ou estados que o senhor vai bem?
[Jair Bolsonaro]: Recebi o telefonema agora do Cláudio Castro, vai se empenhar no Rio de Janeiro, que é o meu estado, não é? Para a gente recuperar o voto perdido lá atrás. E a gente sabe que esses estados, como disse para vocês, os candidatos ao Governo do Estado têm uma preocupação maior consigo, não é? E fica em um plano um pouquinho abaixo o presidente da República.
[Jair Bolsonaro]: Esses estados, como eu disse para vocês, os candidatos ao governo do estado têm uma preocupação maior consigo. Fica num plano um pouquinho abaixo o Presidente da República, tanto é que é muito comum você vê quase todos os estados, os candidatos ao governo deixar em branco a cédula para presidente.
[Repórter]: Presidente, sobre essa redução de combustíveis, houve uma ginástica no Congresso, o senhor já falou sobre isso, houve o entendimento, as pessoas conseguiram sentir essa redução, durante o segundo turno, existe uma chance de haver mais uma redução no combustível?
[Jair Bolsonaro]: Não, olha só, no tocante aos impostos federais, nós zeramos. Está zerado para o ano que vem, não dá para diminuir mais. No tocante aos impostos estaduais, foi botado um teto de 17%. Daqui para frente a redução de preço só se você diminuir a margem de lucro dos postos, que a gente não tem poder para fazer isso aí ou diminuir o preço dos combustíveis nas refinarias, tem diminuído pouca coisa, mas tem diminuído com a chegada do novo presidente da Petrobras.
[Repórter]: Presidente, qual foi a situação no país que lhe deixou mais decepcionado de expectativa de votos. Foi o Sudeste, mesmo?
[Jair Bolsonaro]: Não fiz essa análise ainda. Como disse para vocês, há o sentimento de pessoas que... de que a vida delas ficou um pouquinho pior na questão econômica, a gente reconhece isso daí, mas vamos agora com mais ênfase mostrar para essas pessoas que nós reconhecemos que o poder aquisitivo dela caiu, mas a economia está recuperando bem, isso se fará presente de forma positiva em um curto espaço de tempo. E mostrar que certas mudanças, às vezes, não vêm para melhor. Você pode mudar, para melhorar ou para piorar. Eu entendo que a mudança para a esquerda, a exemplo do que acontece da turma do Foro de São Paulo aqui, na América do Sul, todos os países que mudaram para a esquerda, cito, Macri, que perdeu para o Fernández, o Piñera que perdeu para o Boric. Também o Duque que perdeu para o Pietro, esses países todos pioraram na sua economia.
E a Argentina, por exemplo, 40% da população está na linha da pobreza. E as políticas adotadas lá como, taxação dos produtos agrícolas, isso foi... desestimulou, por exemplo, o agronegócio deles, e a inflação lá está com a projeção de 100% ao ano. Então mostrar isso para eles, que esse momento difícil da pandemia, onde inclusive eu fui contra a política do "fique em casa e a economia a gente vê depois", já sabe a minha opinião sobre isso daí, mostraram para eles que certas mudanças vem para pior.
[Repórter]: ... para apoiar o candidato em Mato Grosso do Sul, por que o senhor tomou aquela decisão?
[Jair Bolsonaro]: Já tinha uma simpatia por ele, não vou negar, e tinha acertado ficar neutro lá. Quando entrou aquela questão da Tebet, eu resolvi ...
[Repórter]: Soraya.
[Jair Bolsonaro]: A Soraya, desculpe aqui. Pelo que parece ele passou, ele estava em terceiro lugar, parece que passou para o segundo turno em primeiro lugar. Parece...
[Repórter]: As Forças Armadas vão entregar o relatório quando?
[Repórter]: A gente está ao vivo com o Nikolas, eleito em Minas Gerais, na Jovem Pan agora, quase 800 mil votos. O senhor acredita na força da juventude? A influência que o senhor teve, inclusive?
[Jair Bolsonaro]: A partir do momento que nós vemos em alguns órgãos de imprensa, especial a nossa querida Globo, fazer uma campanha para o jovem tirar o título. Geralmente o jovem é mais rebelde, é mais tendencioso a votar na esquerda, porque a esquerda promete maravilhas para o jovem, né? Então a gente acredita que o trabalho do Nikolas junto a juventude ajudará a gente a ter uma parcela maior de jovens votando em mim no segundo turno.
[Repórter]: Presidente, você acredita numa eleição decidida no detalhe, diante desses 8% dos votos que ficaram para outros candidatos?
[Jair Bolsonaro]: O quê?
[Repórter]: Vai ser uma eleição decidida no detalhe?
[Jair Bolsonaro]: Eleição, olha só, não tenho certeza que vou falar aqui, parece que o ACM Neto, que estava garantido no primeiro turno, vai ter segundo turno na Bahia, por uma frase dele que teria falado lá, qual a cor da sua pele, não sei o quê, parece que isso daí marcou... parece que foi isso, marcou haver segundo turno. Então a gente sabe que uma palavra errada, né, você joga tudo fora. Uma palavra errada joga fora os teus quatro anos de academia, 28 anos de deputado, três de presidente, joga tudo para o espaço por uma frase malfeita, ou não compreendida, ou explorada por vocês de forma negativa, que é muito comum quando se trata da minha pessoa.
[Repórter]: O segundo turno, presidente?
[Jair Bolsonaro]: Me preocupa o Brasil perder a sua liberdade, o Brasil voltar... o Brasil caminhar com a esquerda nos caminhos da Venezuela, da Argentina, da Colômbia, e também lá da... do Chile, né? E Nicarágua. Essa é a preocupação, onde a primeira vítima é a liberdade de um povo.
[Repórter]: Presidente, o que o senhor pretende falar para os eleitores, especialmente da Tebet e do Ciro Nogueira, o que o senhor pretende?
[Jair Bolsonaro]: Os eleitores deles são muito mais simpáticos a mim do que ao outro lado, tá? Eles sabem que teremos eleições, estamos no segundo turno, as eleições mais importantes do Brasil. Tem certas coisas que depois que você experimenta, voltar atrás não é fácil. Então, temos... o que temos a ganhar numa boa escolha por parte do eleitorado é a sua liberdade, a sua democracia, a liberdade de culto, é o respeito à família, é a questão da legítima defesa, e, do outro lado, uma negação disso tudo.
É o desrespeito com a família, é a legalização de certas coisas que os pais não desejam para seus filhos, é a volta do MST, como o Lula bem disse, né? Valorizar o MST. É voltar a fazer... emprestar recursos para ditaduras mundo afora, é uma questão muito delicada que muita gente da área urbana não entende. O Lula fala em demarcar as reservas que estão sendo pedidas há algum tempo, são quase 500 novas terras indígenas, isso daí praticamente nós acabaríamos com o agronegócio, perderíamos a nossa segurança alimentar, e bem como a nossa balança ia cair muito. O Lula mesmo fala em não voltar o imposto sindical, mas cobrar uma taxa dos trabalhadores que vai substituir o imposto sindical. Então isso tudo tem que mostrar o que a gente tem a perder. Com o outro lado, não temos nada a ganhar, só temos a perder.
[Repórter]: Presidente...
[Jair Bolsonaro]: Deixaria sim.
[Repórter]: Presidente, o Senado mais alinhado ao senhor, o que o senhor pretende fazer passar lá no Congresso, na Casa, especificamente no Senado que o senhor não conseguiu fazer?
[Jair Bolsonaro]: Olha, a minha eleição arrastou um monte de gente. E alguns tornaram-se inimigos rapidamente de mim, porque alguns desses pediram certas coisas que eu não... resolvi não atender. Esse pessoal que está chegando agora já me conhece melhor, já vê como é que o governo tem funcionado, e no meu entender ajudarão e muito a gente ter mais facilidade de aprovar certas medidas que a gente precisa aprovar lá, como a reforma tributária, por exemplo.
[Repórter]: Presidente...
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