Em busca de virada em SP, Lula focará no ABC e no interior nesta semana
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai focar o início da campanha do segundo turno em São Paulo. O petista perdeu para o presidente Jair Bolsonaro (PL) no maior colégio eleitoral do país, contra projeções das pesquisas —o estado concentra dois a cada dez votos no país.
A agenda de Lula está sendo definida em reunião na capital paulista que começou na manhã desta terça-feira (4). A proposta da campanha é fazer atos na região metropolitana de São Paulo e no interior ainda nesta semana.
No estado, Lula teve 40,86% dos votos, contra 47,71% de Bolsonaro.
Começo por São Paulo. O resultado do primeiro turno no estado mais populoso do país foi a maior surpresa para a campanha lulista. As pesquisas apontavam que o petista tinha uma leve vantagem sobre Bolsonaro, o que não se confirmou nas urnas.
Agora, Lula está programando ir a São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, seu reduto, já na quinta-feira (6), a uma outra cidade da região metropolitana na sexta (7) e a Campinas, terceira maior cidade do estado, no sábado (8).
Uma das principais reflexões da campanha no revés em São Paulo é que Lula não incluiu o interior paulista —mais populoso que grande parte dos estados brasileiros— em suas viagens. Só foi a uma ocupação em Sumaré (SP) e à Unicamp (Universidade de Campinas), ainda na pré-campanha.
Só no interior paulista, são 18 milhões de eleitores, mais do que os 16 milhões da Grande São Paulo.
Um novo estilo. Conforme o UOL havia adiantado, o tipo de evento também deverá mudar um pouco. Os grandes comícios, que dominaram a campanha na primeira etapa, deverão dar lugar a caminhadas e eventos setorizados.
Deverão ocorrer caminhadas tanto no ABC, onde Lula tem amplo apoio, quanto no centro de Campinas.
Campanha conjunta. Segundo Luiz Marinho, coordenador da campanha de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo e presidente estadual do PT, as duas campanhas deverão ficar ainda mais próximas, em especial no interior.
Haddad, que vinha liderando as pesquisas, também sofreu um revés e ficou atrás do ex-ministro bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos).
"A ordem de cem prefeitos é uma meta boa", disse Marinho. Para isso, no entanto, seria muito benéfico que o partido conseguisse apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB) e sua máquina com ampla maioria de prefeitos no estado.
Espera-se, no entanto, que o tucano anuncie apoio a Tarcísio.
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