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PT vê guerra de rejeições como decisiva e prioriza batalhas em MG e SP
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Na estratégia para eleger Luiz Inácio Lula da Silva, o PT avalia que o segundo turno da eleição será uma guerra de rejeições. O caráter plebiscitário se reforça e o segmento que define a vitória é aquele que vota contra quem não quer ver no Palácio do Planalto.
Nesse contexto, a propaganda no horário eleitoral gratuito, que recomeça na sexta-feira (7), e a batalha nas redes sociais devem buscar manter a rejeição do presidente Jair Bolsonaro num patamar mais alto do que a de Lula. É fundamental evitar que caia a taxa de rejeição de Bolsonaro ao mesmo em que é preciso impedir que a de Lula suba.
Depois da guerra de rejeições, o segundo ponto é identificar quais serão os campos de batalha decisivos. Do ponto de vista de colégio eleitoral, Minas Gerais e São Paulo. Em Minas, segurar o terreno ou aumentar a vantagem de Lula. Em São Paulo, buscar diminuir a dianteira de Bolsonaro ou não perder terreno.
Defender os votos que teve no Nordeste, sobretudo entre os mais pobres, é outro ponto importante da estratégia petista no segundo turno.
Em São Paulo, o apoio oficial de Simone Tebet, que disputou pelo MDB, pode ajudar junto ao eleitorado mais conservador do interior. Ela teve 6,34% dos votos válidos em São Paulo, cerca de 50% a mais do que na média nacional (4,16%).
Olhar pra frente
O presidente do PDT, Carlos Lupi, perguntou à colega do PT, Gleisi Hoffman, se o apoio de Ciro Gomes a Lula seria bem aceito. Lula estava preocupado com o grau de agressividade do pedetista contra o petista na reta final do primeiro turno e eventuais mágoas do ex-presidente.
Gleisi respondeu que o suporte direto de Ciro seria bem visto. Agora, a prioridade é esquecer desavenças e unir forças contra Bolsonaro. O PT trabalha pelo apoio do PDT e de Ciro também.
Lupa
O PT analisa o mapa de votação para tomar algumas medidas. Avalia o Auxílio Brasil em cidades pequenas, que movimentou economias locais. Seria preciso fazer uma ofensiva em relação a essas cidades, nas quais o PT obteve bom desempenho em eleições passadas devido ao efeito similar do Bolsa Família.
Linhas diferentes
Para os mais pobres, discurso mais focado na economia. Para a classe média alta, discurso voltado para democracia x barbárie. Essas informações foram temas do "Radar das Eleições", o podcast do UOL sobre a atual campanha.
O programa O Radar das Eleições vai ao ar às terças-feiras.
Quando: toda semana, às 10h.
Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL. Você também pode conferir nas plataformas de podcasts. Veja a íntegra do programa:
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