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Bolsonaro espera apoio de Caiado e mais governadores, diz líder do governo

31.jul.2019 - O presidente Jair Bolsonaro ao lado do governador de Goiás Ronaldo Caiado - Pedro Ladeira/Folhapress
31.jul.2019 - O presidente Jair Bolsonaro ao lado do governador de Goiás Ronaldo Caiado Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

Do UOL, em Brasília

05/10/2022 17h00Atualizada em 05/10/2022 17h05

Após oficializar o apoio dos governadores reeleitos Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Claudio Castro (PL-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem Ronaldo Caiado (União-GO) como próximo da fila. O governador goiano deve se encontrar com o presidente amanhã (6), no Palácio da Alvorada.

Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), o presidente também conta com os anúncios oficiais de Gladson Cameli (PP-AC), Antonio Denarium (PP-RR) e Mauro Mendes (União-MT).

O União Brasil fará um anúncio oficial ainda nesta quarta-feira (5) sobre seu apoio no segundo turno. A tendência é a legenda liberar seus quadros para que escolham a quem apoiar.

Sudeste. Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) travam nesta semana uma "guerra" por apoios chaves para o segundo turno.

O foco principal das campanhas é o Sudeste, que concentra cerca de 40% do eleitorado e pode ser decisivo em uma eleição acirrada.

Minas, São Paulo e Rio. Lula obteve mais votos que Bolsonaro em Minas, mas o presidente considera possível reverter o quadro, e vai mirar os redutos petistas em cada estado —e contar com o apoio da máquina dos governadores.

Além de Zema, o governador de São Paulo (e derrotado na tentativa de reeleição) Rodrigo Garcia (PSDB) anunciou apoio "incondicional" ao presidente. Governador reeleito no Rio, Cláudio Castro (PL), também vai entrar na campanha de Bolsonaro para aumentar sua margem de votos no estado.

PDT e MDB. Já o petista fechou com o PDT e com quadros importantes do MDB, incluindo caciques, como sua adversária no primeiro turno, Simone Tebet (MS), e o senador Renan Calheiros (AL).

Ciro Gomes (PDT), que terminou em quarto na corrida presidencial e que durante a campanha atacou igualmente Lula e Bolsonaro como "forças do atraso", publicou ontem um vídeo afirmando que acompanha a decisão do PDT de prestar apoio ao ex-presidente, mas não citou o nome de Lula e disse achar "insatisfatória" a opção de voto no petista.

O governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), também declarou apoio a Lula nesta quarta-feira.

Cidadania e FHC. O Cidadania, um dos partidos que apoiaram a candidatura de Tebet, também anunciou que estará com Lula no segundo turno, mas a bancada da sigla na Câmara, comandada pelo deputado Alex Manente, disse discordar do posicionamento do partido.

Mais cedo, Lula ganhou o apoio de políticos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

"Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social", escreveu, no Twitter, compartilhando uma foto deles em dois momentos distintos. "Voto em Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu o tucano.